sábado, 25 de dezembro de 2010

Natal

Todas as manhãs de natal são parecidas. Isso deve ser um teorema, ou uma lei do mundo. Você acorda e parece que sempre alguém acordou antes e já está na cozinha, peparando o café pra todo mundo: mãe, pai, tio, tia, primo, cachorro, irmãos no geral....  o que muda é um detalhe, o natal continua o mesmo e a ceia do dia 24 é sempre aquela, do ano anterior

Pra variar, aquela sua tia carola, que na verdade nem sua tia é, é uma tia da tua mãe que quase automáticamente é sua tia,  quer deixar a tv ligada pra ficar vendo a missa do galo, aquela que é o pesadelo de todas as pessoas que não gostam de missa, por que além de ser looooooooonga pra caraleo, parece acontecer mais devagar ainda, por que é em câmera lenta. Aí o papa dá feliz natal em javanês, português, polonês... aí vc sai da sala, pq sua tia (a sua tia que não é sua tia ) fica emocionada e, pela milionésima vez, ela começa a lembrar com a sua outra dia (agora uma tia de verdade) dos papas anteriores... vc se esquiva da conversa e vai pra cozinha.

Já está bem tarde e a comida, pra variar, ainda não está pronta. Vc entra na cozinha e pergunta


-Já pode comer? 

E se as pessoas estão meio bravas umas com as outras, por que seu tio gosta de muito alho no arroz e sua irmã odeia, e sua mãe gosta de cozinhar do jeito dela e ignora a todos, alguém ou todos vão dizer rispidamente

-Não!!! Esperaeficalongedacozinha!!!

Aí você não tem desculpa... você só pode fazer o que uma pessoa sensata e que luta pelo que quer (sim, você é uma dessas pessoas) pode fazer nesse momento. Vc diz bem alto


- Mas eu estou com fome!!

Aí sua tia te abraça (sua outra tia)  e fala pra você ficar calmo e esperar um pouquinho, que já já a ceia está pronta.

Vc volta pra quaquer lugar da casa onde não tenha tv, ou onde vc não consegue escutar o barulho da tv alta, com alguém narrando uma missa (incrívelmente nonsense isso!!! A humanidade é um ser monstruoso, sem pé nem cabeça ) e tenta pensar no verdadeiro espírit,o do natal. Sei lá, vc cresceu assim e nunca se deu conta de que o que vc realmente mais esperava eram os presentes e a comida... no geral, toda a parte religiosa não faz muito sentido pra ti.... vc só vai, come bem como vc nunc acomeu desde o útlimo natal, e dorme, pensando que pelo menos o reveillon vai ser divertido e mais agitado... mas o espírito do natal vc não sabe onde foi parar.  Vc então, num ato de extremada coragem e bravura, ousa pensar que o espírito de natal é tudo aquilo..é tudo que há de prosaico e simples, mas que quando junta torna aquele momento importante... o espírito de natal está em tudo! Está ali, na estante de livros na sua frente, na poeira no canto da sala, debaixo da almofada do sofá em que vc está sentado. Então, para corroborar com sua tese, vc pega a almofada de maneira sem graça - para que ninguém perceba - levanta-a, e olha embaixo:

Não há nada....espere! Há sim: um brinquedo.. Talvez de alguma das crianças que está presente na ceia.

Vc levanta e pergunta bem alto

- Quem perdeu um boneco feio, azul, que está de chapéu!!!???

E seu priminho sai gritando bem alto que é dele, e vem correndo em sua direção... normalmente, junto com o seu cachorro - que não sabe se corre atrás do seu primo ou se abocanha o boneco, por pensar que é um osso pra ele - enquanto sua mãe fala pausadamente:


- Depois vc vê isso... vem comer que a ceia tá na mesa e já estão todos comendo.


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Peanut butter + Tarantino




[O senhor  F entra no supermercado]
[Ele parece estressado e doente]
[Segue em direção ao caixa mais próximo à entrada automática]
[Pergunta à atendente, de maneira como se continuasse uma conversa que, de fato, nunca existiu]

- Vocês têm manteiga de amendoim?


- Como?

- ...Ma.. Manteiga de amendoim


- Acho que não.


[Ela faz uma breve pausa para olhar para as unhas]
[Quando se dá conta disso ela esta um pouco sem graça]


..... a ...acho que aqui não se vende dessas coisas

F, transtornado, coça a cabeça e, sequencialmente, põe a mão no bolso.


[A mulher se assusta][O homem parece um homicida]
[Daqueles de grandes tragédias que são relatadas em programas vespertinos. Das que nós só ouvimos falar quando chegamos em casa à noite, depois do trabalho]

O senhor F se desloca para o fundo da loja, entre as prateleiras. As atendentes lançam um olhar entre elas. Uma chega até a se inclinar no seu banco para ver aonde tal sujeito iria.


Ele some entre as prateleiras, voltando depois de duas horas, com uma embalagem de água sanitária.

O senhor F paga com um dinheiro todo amassado, tirado do bolso de dentro da jaqueta. Ele sai da loja e, ainda na calçada, abre a água sanitária e encosta o bico da embalagem na boca.

[Ele pára]
[De repente]

De repente ele pára! Todos os que viam a cena estavam chocados. O homem não se dá conta disso. Entra na loja novamente e corre em direção ao primeiro funcionário que vê. Ofegante, pergunta:


-Vocês têm manteiga de amendoim?



quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Under what!!!!!????!?!?

Acordei esta noite, esta manhã pra ser mais exato, pouco antes das 6. Não sei por que acordei. Mas logo na sequência aconteceu uma coisa muito, mas muuuuuito estranha. Estava escuro e chovendo, cenário de filme de terror... quando, pra me deixar mais aterrorizado ainda, eu ouço uma voz que vinha de fora do meu prédio, saindo de algum alto falante


"Now, this whole area is under..."

...e não pude entender o resto.  Under what!!!???? Under what????!!! Fala de novo!!

Caralho: deveria ficar deitado e fingir que nada aconteceu ou ver o que era?   Será que os marcianos chegaram à Terra e primeiro vieram a Bloomington? Muita burrice deles, com tanto lugar mais legal na Terra pra ir =P Mas, de qualquer forma, eu não sabia se eram eles, dizendo que agora a área inteira estava sob seu domínio, que nós seríamos escravos e teríamos que carregar pedras por dezenas de kilômetros. Podia bem ser um aviso contra tornados, mas quando eu venci meu medo e olhei pela janela não havia vento nenhum: chuva, só chuva.

Essa história, por mais absurda que pareça, foi real. Tanto que na manhã de hoje eu perguntei pruma galera que mora no prédio da frente sobre a gravação e alguns deles também ouviram.

Vai ver isso é meio uma espécie de show de Trumam, só não me avisaram.

Ou talvez lagostas gigantes.


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Mais do novo - parte 2 de algumas

Saudações Bloomingtonianas!

Saudações com abraços, do contrário a gente morre de frio nessa terra de gelo - sem gelo ainda, felizmente =)

Bom... algumas pessoas comentaram, mas ninguém deu muita luz pro problema do novo... ou seja, ninguém disse nada de novo ( muito menos eu, certamente )

O post de hoje é um trecho de uma carta do Paulo Leminski pro Régis Bonvicino (que eu não conhecia - só sei que é amigo do Leminski). É uma carta de 1978, na qual eles falam sobre o movimento concretista.  Vou até aumentar o tamanho da letra, de tão intenso que considero o "discurso".



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Não resta dúvida de q este culto do novo em poesia de vanguarda estpa ligado ao "novo" que a publicidade usa... novo Omo, nono Rinso... novo ....novo mais novo ... Novo pra que? Ou o novo não precisa se justificar? novo é novo e tá acabado? Claro, existe uma preocupação com novidade em qualquer artista de verdade. Com novidade, com originalidade, com voz própria. Mas o novo custe o que custar me parece um mito, uma alienação. Alienação pe umacoisa que subsiste depois que perdeu seu uso. Sua finalidade. Seu emprego social.


Novo, para que? Eis a questão


Essa perseguição ao novo é meritocrática, competitiva, gera intrigas palacianas pelo poder, exclui, segrega, expurga.


A poesia concreta já proclamou-se a única boa e certa. A Nova! 


" dando por encerrado..."


E se o povo gostar de verso, o que é que a gente faz? 
expulsa o povo?
Ou faz como a avestruz, enfia a cabeça num ideograma da dinastia ming e faz de conta que ele não existe?




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Bashô disse: 
Não siga as pegadas dos antigos.
Procure o que eles procuraram




Eles procuraram a poesia. Vamos procurá-la. À nossa moda


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afff... respira hahaha Foda, não?

Mas ele tbm só botou mais lenha na fogueira.

Nossa busca pelo novo continua no próximo episódio =P

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Nada novo - post 1 de alguns

O conceito de novo, de uns tempos pra cá, tem me deixado intrigado. Começo a reconsiderar tudo o que tenho na bagagem e ver o que acrescenta, o que vale, o que é lixo, o que é relevante. De fato, não mta coisa é relevante, pq a gente perde muito tempo da nossa vida com picuinhas.... e, de vez em quando, a gente se pega procurando pelo novo.

Aonde está o novo? Aonde esta a novidade, a informação?

O novo pode mto bem ser aquilo que a gente vê pela primeira vez, o que talvez seja um estado mais comum, diante do tanto que a gente desconhece do mundo. Mas e quando vc pensa em criar o novo? O novo realmente existe?

Talvez o novo seja um estado de efemeridade: um primeiro bj que se dá no meio de uma multidão no carnaval, um rabisco que vira um quadro, um rascunho que vira um livro, uma dúvida que vira um teorema, um salto de cabeça dentro de um rio raso (vcs ja leram o livro do marcelo rubens paiva, feliz ano velho?). O que não explica o novo... que talvez seja o primeiro de alguma coisa... o que vem depois é uma copia, um plagio.

Mas chega uma hora na vida, por exemplo, qdo vc vai fazer escrever uma tese ou procurar alguma coisa interessante pra se dedicar ou falar alguma coisa relevante sobre....vc realmente para pra pensar no que vc pôs no papel: será que tem algo realmente novo debaixo dessa pedra? Ou sera que só há musgo e um ou outro inseto estranho e exótico...

Novo, novo mesmo(?): que nada: só uns primeiros cinco minutos de espanto e assombro.

Talvez o novo não exista, e eu esteja procurando por algo que nunca vou encontrar, e só parece ser flor no jardim dos outros.

Bom, talvez este tópico dê pano pra manga.  Acho que vou voltar a ele mais adiante, preciso ir pq to morrendo de fome.

=0

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Filosofia se aprende em casa - lição #1

O domingo é um dia sagrado pra muitos povos. Não faço idéia do porque ...talvez pq é um dia que ninguém faz nada. E não fazer nada é sagrado... ninguém pode lhe negar este direito.

O domingo.. engraçado que domingo é domingo em espanhol, oque não deixa de ser curioso... mas bom, o domingo também é um dia de reflexões profundas e interessantes, como a que tive nesta manhã  e que vcs, curiosos que já devem estar, logo vão saber.

Dia doméstico e, como tal, lá fui eu lavar roupas. No meio do labor, enquanto colocava as roupas na máquina e as virava e desvirava do avesso, comecei a pensar se era apropriado mesmo (des)virar a roupa do avesso, por que talvez não adiantasse de porra nenhuma. Mas aí, de maneira abrupta e contundente, comecei a pensar se o mais importante era virar do avesso para que mais limpa ficasse a parte da roupa que me toca o corpo, ou se mais limpa deveria ficar a parte da roupa que os outros vêem...

Não soube responder... mas fiquei virando do avesso quem não estava do avesso, e virando pro lado normal ( o avesso do avesso) quem estava do avesso... sem saber se o que eu fazia era o mais apropriado ou não.

Acho incrível como um momento íntimo como este pode gerar sentimentos e pensamentos tãããao intensos  e interessantes =P  oque me faz lembrar de um desenho que eu via quando era criança, de um menino que perdia o leão de pelúcia dele na máquina de lavar ( na verdade a mãe dele sacaneia o garoto e manda o leão pra lavanderia... eu sei como é isso, pq minha mãe , qdo morava com ela, pegava meu tênis escondido pra lavar. Aquele tênis perfeito que eu tinha demorado meses sujando nas ruas de São Paulo pra deixá-lo com cara de paulistano maltratado e faminto que volta do trabalho no metrô lotado). Engraçado que eu lembro da minha irmã falando desta série, por que ela podia ver mas eu não - eu estudava à tarde e ela de manhã.

Até hoje esta é uma das séries que eu mais curti: a música, do Hélio Skinirasiahsd ( não sei o sobrenome dele) é muito boa. Pro sinal, ele é o mesmo cara que compos várias outras músicas que ficaram martelando nas nossas cabeças durante a infância).  Os detalhes, a lavanderia, o taxista que falava inglês, a mentira que a criança conta... tudo isso. Espero que alguém tenha paciência de assistir...se bem que a gente vai ficando velho e ficando meio besta.

Acho que é um princípio de crise de meia idade (1/4 de século é chão, fala sério? =)














afff...muita coisa, né?  =P... se vc chegou até aqui vc é um vencedor (aprendi isso na escola, com os americanos hahahaha =)





terça-feira, 9 de novembro de 2010

domingo, 31 de outubro de 2010

Da natureza humana (da faixa de Gaza, dos panos de pratos etc etc)

Não sei oque acontece: se não estou num bom dia, se o mundo parece estar mostrando mais sua cara hoje... comecei a manhã discutindo com meu roomate indiano por que a gente não deve deixar um pano pra limpar a pia pendurado no mesmo ''treco de pendurar panos'' (me fugiu o nome agora! Acredita?) que um pano de prato fica. Pra ele não faz o menor  sentido. Bom, diante da rispidez e idiotice da resposta que eu recebi, eu abri mão: só não deixo mais os panos de prato pendurados lá.

Pqp... o ser humano é tão idiota qu eme estarrece. E não estou sendo especifista, e sim generalista. Todas as vezes que eu me vejo enredado no meio de uma discussão tão pequena como esta eu penso que a natureza do ser humano é a vaidade, elevada ao orgulho de ser ignorante. Talvez seja por isso que ainda existam guerras, faixas de gaza, baseball, mc'donalds....

Me lembro de quando eu tinha uma namorada (faz teeeempo pra caraleo), em que a gente discutia por causa da cachorrinha dela, que não conseguia segurar a vontade de fazer xixi quando ficava muito alegre. Era eu chegar na casa da minha ex que lá vinha a cachorrinha, se mijando inteira (e na sala, consequentemente). Ocasionalmente a gente brigava por conta dos mimos exagerados da minha ex à cachorra. Eu sempre tentava fugir das brigas, mas ela vinha toda toda... querendo um duelo.  E toda vez que a gente discutia, vinha um balãozinho na minha cabeça, com a seguinte frase:

''-Por que eu perco o me tempo discutindo uma coisa tão idiota como essa? Será que ela também não vê isso?''

Bom... perdia a porra do meu tempo e a cachorra continuava mijando em mim e na sala quando me via.

Isso me faz me lembrar de um filme que, acredito, é um dos melhores que eu já vi. Fala sobre relacionamentos, sobre a sociedade americana e sua competitividade em tudo - o mais rico, o maior q.i., o maior pênis, os maiores seios, o que chora mais rápido, o que serra mais rápido: eu considero esse filme, junto com aquela série do Bergan "cenas de um casamento" fotos panorâmicas de relações homem-mulher. (In)felizmente, nunca fui casado pra poder acrescentar aqui o relato de tal experiência.... mas do (pouco) contato social que eu tenho já dá pra ver que lidar com os outros não é fácil .... nem agradável, na maioria das vezes.

Ria, e o mundo sorrirá com você. Chore, e você chorará sozinho.

Vou na casa dos brasileiros comer um pão de queijo. Talvez isso me deixe menos desesperançoso de tudo e de todos.



quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Tornado #1

O primeiro tornado a gente nunca esquece, acho. Como um primeiro beijo, um primeiro pulo na piscina, a primeira namorada, ou o primeiro bicho de estimação.

Na primeira vez que vi o cartaz na lavanderia ( esse, aí ao lado) eu achei que fosse só uma coisa distante, que só acontece no filme do mágico de Oz. Ainda mais por que o cartaz me lembrava um monte de moscas voando em círculo, como se fossem um cardume de peixes (é incrível aqui que os peixes fazem, não? ). Por sorte as moscas não se comportam como peixes... ia ser uma cena muito horrível esta.. tanto que nem gosto de olhar muito pro cartaz, por que ele me traz essa imagem à cabeça.


Não sei dizer se foi um tornado TORNADO mesmo, pq eu não o vi. Só sei que as sirenes da cidade tocaram no meio da minha aula de álgebra (uufffaaa... que sorte..tava muito chata a aula) e o professor, sem saber o que fazer, continuou por um tempo até ver - ouvir - perceber a insistência das sirenes. Lá fomos nós, ficar no corredor do prédio, longe das janelas.
Como se nada estivesse acontecendo, o professor emendou a conversa que esava tendo na aula e continuou a explicar as coisas ali no corredor mesmo, cercado dos alunos.

Só sei que eu me lembrei de um filme da disney, em que o pato donald faz perfeitamente(!!!) aquele papel dos caras que vendem água em shows. Sabe, quando o vacalista tá cantando aquela música bonita, sozinho no palco, aí vem um cara e grita

''ÓIA A ÁÁÀGGGGGUUUUAAAAAaaaaa...''

O pato donald é esse cara no desenho hahaha. Muito bom mesmo. Isso sem falar no tornado.

=)


sábado, 23 de outubro de 2010

Roda/mundo

To meio puto hj. Meio não, mto puto!

Sai da fac agora a noite à noite e o que aconteceu? Adivinha?  A porra do pneu saiu do lugar, travando a roda!!! Tive que voltar à pé, o que o fiz da maneira mais calma possível. Só faltava ter chovido. Aí era caso de tomar banho de sal grosso! Mas tirando essa parte do azar, foi algo medievalesco o que eu vivi hoje. Por que a gente não nasce com rodas?  De que nos vale:

ipod's + viagem à lua + calculo estocástico + projeto genoma+ diabo verde

 se eu ainda ando à pé? É tudo inutilidade e uma grande farsa! A gente não evoluiu nada, pelo visto!!!

Mas toda essa história me fez lembrar de um desenho mto foda: "Das rad" - a roda, se não me engano. Que fala sobre a evolução, a roda..etc


Das Rad (The Wheel) from myloo on Vimeo.


Bom desenho pra vcs (tem alguém aí, por sinal? )! Aproveitem!

=|


ps: eu já não postei esse vídeo aqui?