terça-feira, 15 de março de 2011

The lost thing

Eu sempre digo, e não vou perder a oportunidade de dizer de novo: existem coisas que estão num outro patamar de comunicação entre os homens- música, arte, desenhos. Eu vou postar esse aqui hoje por que ele é muuuuito, muuuuito bom.

Está em inglês.
Com legendas em francês.
E o tirei de um site húngaro.
Ávido para postá-lo no blog que mantenho, em português,
E que sempre tento atualizar daqui, dos eua.

Mundo pequeno.
Pessoas-universo.
Universais pessoas.

Porque os sentimentos, no fim das contas, são todos parecidos.

Neste filme há algo (não posso falar oque... não insista!! ) que se acha perdido, que não se encontra no mundo. Como muitos de nós, que às vezes pensamos,

" - Que porra de sociedade é essa!! Eu não quero fazer parte disso!"

Mas nossos gritos são ignorados, quando não sufocados.

No filme é bem interessante notar a reação das pessoas, que não vêem essa coisa que eu, de novo, não vou contar oque é ( VEJA O FILME!!!).

Será que "a coisa" tem algo de novo? hummm isso  me faz lembrar de um comentário que alguém fez sobre o novo (tá bom!! Não vou me alongar mto neste ponto!! Prometo!) em que às vezes, a questão não é criar o novo, mas sim percebê-lo.

O filme é bonito. Tem um final bonito e uma cor bonita (tá, parei  =) Mas é bonito %=P ver o quão importante é ir atrás daquilo que nos faz bem: se vc não se encontra, não se acha feliz onde está agora, por que não mudar? Comodismo, preguiça? Talvez vc seja um pequeno monstro que ainda não encontrou o seu país de monstros para morar, ou tavez vc seja um duende que não encontrou um jardim onde tomar sol.

Incrível a quantidade de metáforas que eu vejo nesse filme. Quando o rapaz leva a coisa no achados e perdidos: serão aqueles os sonhos que deixamos pra trás? As setas, todas as setas que tentam indicar um caminho...  dúvidas que temos dentro de nós?

Não sei ainda. Esse filme me deu muito oque pensar na primeira vez que o vi. O final, lá pras últimas frases, retoma um pouco daquilo que eu sempre temo, mas que tenho quase certeza que vai acontecer (acho que já falei disso aqui, ó): a gte envelhece, fica meio bobo - ou mto bobo, não sei ainda - e esquece nossos sonhos. Não sei como isso  não entrou na lista de teoremas provados com rigor aqui no blog.

Não falo de idealismo!

Bom... melhor não me prolongar mto. Vcs já devem estar pra lá de curiosos.

Aproveitem este curta; ele é realmente mto especial.


sábado, 5 de março de 2011

Misunderstandings

É muito estranho vc querer se comunicar com as pessoas em outras línguas e aquela palavra essencial, que iria dar um puta desfecho bonito pra tua frase, não existe no seu vocabulário... aí fodeu tudo: vc tem que começar do zero, ou tentar explicar o que queria dizer. Isso pra não falar nas vezes em que vc fala uma coisa mas as pessoas entendem outra.

Dois eventos que eu me lembro bem (um me foi relatado) são:

  • O dia que eu quis usar a palavra "varinha de condão" e a palavra "condom" [ camisinha] acabou escapando no meio da frase (isso faz tempo..eu estava no Brasil ainda, conversando com um gringo);
  • A esposa de um amigo, qdo chegou em B-twn, foi na casa da vizinha pedir algumas coisas que eles não tinham emprestadas:  "- Do you have a pan? "  [ou "cooking pan" - panela].  A vizinha, depois do esforço todo pra entendê-la, falou um " - Wait a minute!!!" , e voltou com a mão cheia de canetas [pen], de todas as cores.

Ontem eu vi um vídeo do vila sésamo muito engraçado, que me fez lembrar de como eu me sinto qdo tenho que explicar o que eu quero dizer, ou qdo tenho que usar mil palavras para substituir o uso de uma, uma única maldita palavra que eu desconheço.




Achei genial a quebrada no discurso do soldado da rainha: no começo ele é todo formal e pomposo, mas quando ele descobre a confusão que fez ele fica todo sem jeito e muda o palavreado, a forma de conversar...

Enfim, o post de hoje é um post didático =)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Desvios padrões napoleônicos + sonata Kreutzer

Incrível:
todas as vezes que eu trabalho
ouvindo Beethoven
eu me sinto,
estranhamente,
poderoso e inteligente.

Me sinto como Napoleão,
limpando as botas sujas no capacho de sua casa,
depois de retornar de uma batalha.

Então a música acaba e eu volto a me sentir eu mesmo.
Aí eu fico deprimido
(e ponho a música pra tocar de novo =)



ps: o segundo movimento é o mais bonito ( se é que eu posso dizer isso).