sábado, 26 de maio de 2012

Sob uma outra perspectiva

Eu já havia lido o texto abaixo mil vezes até perceber que ele não se trata exatamente de tristeza/solidão, mas sim de felicidade. Acho que foi um insight que me veio enquanto lavava roupa: a tristeza que ele descreve abaixo me parece algo orgânico que nosso corpo tenta expelir pra nos deixar bem... lia e olhava pr'aquelas máquinas girando, dando voltas e voltas dentro de seus universos tentando remover sujeira... nossas roupas como uma segunda pele... será que existe máquina para nos lavar do que nos contamina? Ou será que não precisamos de máquina alguma pra isso... (?) Quantas peles será que temos... e oque há debaixo disso tudo? 

[Talvez seja uma reflexão Almodovariana pós o seu "a pele que habito"]
[Como este blog sempre preconiza, mas você pode ter esquecido, eu digo:]
[Rilke foi feito para ser lido em voz alta ou para ser lido em "grupo"]
[O tal de Kappus a que ele se refere é a pessoa pra qual ele enviou esta carta]
[que você leitor ávido deste blog pode muito bem substituir por "meu querido/minha querida leitor(a) do blog", "você", "senhorito(a)" etc]

[Há momentos que passam meio batido se vc não o lê com calma... ]
[Nessas horas]
[mesmo se vc estiver num silêncio absurdamente grande]
[leia para si mesmo]
[fale]
[respire]
[ouça sua própria voz]

[O texto é longo... ]
[... e se você chegar até o final vc é incrível =P ]




Borgeby Gard, Flàdie, Suécia,
12 de agosto de 1904

   Quero conversar de novo com o senhor por um momento, meu caro Kappus, embora não possa dizer quase nada que o ajude, quase nada de útil. O senhor teve muitas e grandes tristezas que passaram. E diz que mesmo esta passagem foi difícil e perturbadora. Mas, por favor, avalie se essas grandes tristezas não atravessaram o seu íntimo, se muita coisa no senhor não se transformou, se algum lugar, algum ponto do seu ser não se modificou enquanto o senhor estava triste. Só são ruins e perigosas as tristezas que carregamos em meio às pessoas para dominá-las; como doenças que são tratadas de modo superficial e leviano, elas apenas recuam e, após uma pequena pausa, irrompem ainda mais terríveis. Essas tristezas se acumulam no íntimo e constituem a vida, constituem uma vida não vivida, desdenhada, perdida, de que se pode morrer. Se nos fosse possível ver além do alcance do nosso saber, e ainda um pouco além da obra preparatória do nosso pressentimento, talvez suportássemos as nossas tristezas com mais confiança do que nossas alegrias. Pois elas são os instantes em que algo de novo penetrou em nós, algo desconhecido; nossos sentimentos se calam em um acanhamento tímido, tudo em nós recua, surge uma quietude, e o novo, que ninguém conhece, é encontrado bem ali no meio, em silêncio.
    Acredito que quase todas as nossas tristezas são momentos de tensão, que sentimos como uma paralisia porque não ouvimos ecoar a vida dos nossos sentimentos que se tornaram estranhos para nós. Isso porque estamos sozinhos com o estranho que entrou em nossa casa, porque tudo o que era confiável e habitual nos foi retirado por um instante, porque estamos no meio de uma transição, em um ponto no qual não podemos permanecer. É por isso que a tristeza também passa: o novo em nós, o acréscimo, entrou em nosso coração, alcançou seu recanto mais íntimo e mesmo ali ele já não está mais – está no sangue. E não percebemos o que houve. Seria fácil nos fazer acreditar que nada aconteceu, no entanto nos transformamos, como uma casa se transforma quando chega um hóspede. Não somos capazes de dizer quem chegou, talvez nunca cheguemos a saber, mas vários sinais indicam que o futuro entra em nós dessa maneira, para se transformar em nós muito antes de acontecer. Por isso é tão importante estar sozinho e atento quando se está triste: porque o instante aparentemente parado, sem nenhum acontecimento, no qual o nosso futuro entra em nós, está bem mais próximo da vida do que aquele outro ponto, ruidoso e acidental, em que ele acontece como que vindo de fora. Quanto mais tranqüilos, pacientes e receptivos formos quando estamos tristes, tanto mais profundo e mais firme o modo como o novo entra em nós, tanto mais fazemos por merecê-lo, tanto mais ele se torna o nosso destino. Assim, quando em um dia distante o novo “acontecer” (ou seja: sair de nós e aparecer para os outros), estaremos intimamente familiarizados com ele e nos sentiremos próximos. É necessário que isso ocorra. É necessário – e dessa maneira se dá aos poucos a nossa evolução – que não experimentemos nada de estranho, mas apenas aquilo que nos pertence há muito tempo. Já foi preciso modificar tantos conceitos relativos ao movimento, e também se aprenderá gradativamente que vem de dentro dos homens aquilo a que damos o nome de destino, não se trata de algo que entra neles partindo de fora. Muitos destinos não foram absorvidos pelos homens, não foram transformados enquanto viviam neles, só por isso eles não foram identificados como algo que era proveniente dos próprios homens. O acontecimento aparecia como algo tão estranho, que eles, em seu espanto confuso, julgavam que ele tinha surgido neles exatamente naquele instante, pois juravam nunca ter encontrado nada semelhante em si mesmos. Assim como, por muito tempo, os homens se enganaram a respeito do movimento do sol, eles ainda se enganam quanto ao movimento do porvir. O futuro permanece firme, caro senhor Kappus, mas nós nos movemos no espaço infinito.
         Como isso não seria difícil para nós?
       Voltando ao assunto da solidão, fica cada vez mais claro que no fundo ela não é nada que se possa escolher ou abandonar. Somos solitários. É possível iludir-se a esse respeito e agir como se não fôssemos. É tudo. Muito melhor, porém, é perceber que somos solitários, e partir exatamente daí. Com certeza acontecerá de sentirmos vertigens, pois todos os pontos em que nossos olhos costumavam descansar nos são tirados, não há mais nada próximo, e toda distância é uma distância infinita. Quem fosse retirado de seu quarto, quase sem preparação ou transição, e posto nas alturas de uma grande montanha, necessariamente sentiria algo semelhante: uma insegurança sem igual, um abandono ao inominável quase o aniquilariam. Ele pensaria estar caindo ou sendo arrastado pelos ares ou destroçado em mil pedaços. Seu cérebro precisaria inventar uma mentira enorme para captar e esclarecer a situação de seus sentidos. É assim que se modificam, para quem se torna solitário, todas as distâncias, todas as medidas; dessas modificações, há muitas que ocorrem repentinamente. Como para aquele homem no pico da montanha, surgem então imaginações inabituais e sensações estranhas, que parecem ultrapassar a medida do que se pode suportar. No entanto é necessário que vivamos também isso. Precisamos aceitar a nossa existência em todo o seu alcance; tudo, mesmo o inaudito, tem de ser possível nela. No fundo é esta a única coragem que se exige de nós: sermos corajosos diante do que é mais estranho, mais maravilhoso e mais inexplicável entre tudo com que nos deparamos. O fato de os homens terem sido covardes nesse sentido causou danos infinitos à vida; as experiências que são chamadas de “fenômenos”, todo o suposto “mundo dos espíritos”, a morte, todas essas coisas tão familiares para nós foram tão excluídas da vida, por meio de uma atitude cotidiana defensiva, que os sentidos com os quais poderíamos apreendê-las se atrofiaram. Sem falar em Deus. Mas o medo do inexplicável não empobreceu apenas a existência individual, também as relações entre as pessoas foram limitadas por ele, como que transferidas do leito de um rio de infinitas possibilidades para um local ermo da margem, onde nada acontece. Pois não é apenas a indolência que faz as relações humanas se repetirem de modo tão monótono e sem renovação de caso a caso, é a timidez diante de qualquer experiência nova, imprevista, para a qual não nos consideramos amadurecidos. Mas apenas quem está pronto para tudo, quem não exclui nada, nem mesmo o mais enigmático, viverá a relação com uma outra pessoa como algo vivo e irá até o fundo de sua própria existência. Pois, se pensamos a existência do indivíduo como um cômodo de dimensões maiores ou menores, revela-se que a maioria de nós só chega a conhecer um canto de seu quarto, um local perto da janela, uma faixa na qual se anda para lá e para cá. Contudo, é muito mais humana do que essa segurança aquela incerteza, cheia de perigos, que leva os prisioneiros dos contos de Poe a tatearem as formas de seus cárceres aterrorizantes e a não serem alheios aos horrores indizíveis de sua permanência ali. E no entanto nós não somos prisioneiros. Não há armadilhas e emboscadas armadas em torno de nós, nada que nos devesse angustiar ou perturbar. Estamos lançados na vida como no elemento ao qual correspondemos melhor, além disso nos tornamos, por meio de uma adaptação de milhares de anos, tão semelhantes a essa vida que, por um mimetismo afortunado, se nos mantivermos quietos, quase não nos diferenciaremos daquilo que nos cerca. Não temos motivo algum para desconfiar de nosso mundo, pois ele não está contra nós. Caso possua terrores, são nossos terrores; caso surjam abismos, esses abismos pertencem a nós; caso existam perigos, então precisamos aprender a amá-los. Se orientarmos a nossa vida segundo aquele princípio que nos aconselha a nos aferrarmos sempre ao que é difícil, o que agora nos parece ser muito estranho se tornará o que há de mais familiar e confiável. Como poderíamos esquecer aqueles antigos mitos que se encontram nos primórdios de todos os povos, os mitos sobre os dragões que, no último momento, transformam-se em princesas; talvez todos os dragões de nossa vida sejam princesas, que só esperam nos ver um dia belos e corajosos. Talvez todo terror não passe, em última instância, do desamparo que requer nossa ajuda.
        Assim, não é preciso se assustar, meu caro Kappus, quando uma tristeza se ergue à sua frente, tão grande como o senhor nunca viu; quando uma inquietação passa por sobre as suas mãos e perpassa todas as suas ações, como a luz e as sombras das nuvens. É preciso pensar que acontece algo com o senhor, que a vida não o esqueceu, que ela segura sua mão e não o deixará cair. Por que o senhor pretende excluir de sua vida qualquer inquietude, qualquer dor, qualquer melancolia, sem saber o que essas circunstâncias realizam? Por que perseguir a si mesmo com estas perguntas: de onde pode vir tudo isso e para onde vai? No entanto, o senhor sabe que está em meio a transições e não desejaria nada mais do que se transformar. Se algum dos seus procedimentos for doentio, considere que a doença é um meio com o qual o organismo se liberta de corpos estranhos; por isso é apenas preciso ajudá-lo a estar doente, a assumir e ter sua doença por completo, pois é esse o seu curso natural. Agora acontece tanta coisa em seu íntimo, meu caro Kappus. É preciso ter paciência como um doente e ter confiança como um convalescente, pois talvez o senhor seja ambas as coisas. Mais ainda: o senhor também é o médico que tem de tratar de si mesmo. Mas em toda doença há muitos dias em que o médico não pode fazer nada além de esperar. E é isso, mais do que qualquer outra coisa, que o senhor, por ser seu próprio médico, precisa fazer agora.
      Não se observe demais. Não tire conclusões demasiado apressadas daquilo que lhe acontece; deixe simplesmente as coisas acontecerem. Senão facilmente chegará a considerar com censuras (morais) o seu passado, que naturalmente tem participação em tudo aquilo com que o senhor se depara agora. Mas, dos erros, desejos e nostalgias de seu tempo de menino, o que atua agora em sua pessoa não é o que o senhor tem na memória e reprova. As relações extraordinárias de uma infância solitária e desamparada são tão difíceis, tão complicadas, submetidas a tantas influências, e ao mesmo tempo tão desligadas de todas as circunstâncias reais da vida, que quando surge um vício não se deve dar a ele sem mais o nome de vício. Em geral, é preciso ter muito cuidado com os nomes; muitas vezes é o nome de um crime que destrói uma vida, e não a própria ação, pessoal e inominada, que talvez fosse uma necessidade muito determinada dessa vida e pudesse ser acolhida sem esforço por ela. O dispêndio de energia só lhe parece tão grande porque o senhor superestima a vitória; não é ela a “grandiosa” realização que o senhor pretende ter conseguido, embora tenha razão com relação a seu modo de sentir; o grandioso é o fato de haver algo ali que o senhor pôde colocar no lugar daquele engano, algo de verdadeiro e real. Sem isso, mesmo a sua vitória teria sido apenas uma reação moral, sem um significado amplo, mas dessa maneira ela se tornou uma parcela da sua vida. Da sua vida, caro senhor Kappus, na qual penso fazendo tantos votos. Lembra-se de como essa vida aspirava desde a infância pelos “grandes”? Vejo como ela agora parte dos grandes para aspirar pelos maiores. É por isso que ela nunca deixa de ser difícil, mas também é por isso que nunca deixará de crescer.
      Se ainda posso acrescentar algo, é o seguinte: não acredite que quem procura consolá-lo vive sem esforço, em meio às palavras simples e tranquilas que às vezes lhe fazem bem. A vida dele tem muita labuta e muita tristeza e permanece muito atrás dessas coisas. Se fosse de outra maneira, nunca teria encontrado aquelas palavras.
       Seu,
 Rainer Maria Rilke


[Extraído de "Cartas a um jovem poeta", de Rainer Maria Rilke. Editora L&PM Pocket, 2009. Tradução de Pedro Süssekind] 

[Comprem este livro ou afanem de alguém que tem há anos e nunca leu!!! ]
[bom fim de semana a todos]

=)


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Estudante de pós-graduação brasileiro é deportado por viver nas ruas de cidade americana no midwest

por G. G. Marquez, para o Matematicos marcovaldos Heralds

A família o esperava com angústia no aeroporto: as irmãs choravam, a mãe soluçava, a namorada - embora apreensiva - levemente sorria." -Fico triste pelo que aconteceu, mas ao menos agora ele estará perto", disse ela. Ontem, por volta das 21 horas, no horário de Brasília, o senhor Rafael A. desceu no aeroporto internacional de Guarulhos, após ser deportado dos Estados Unidos. Segundo as autoridades do país, o rapaz "estava perturbando a vida dos residentes da cidade por estar morando na rua há um mês. "- Minha roommate mudou as trancas das portas da casa em que vivíamos e me expulsou de lá pra poder morar com o namorado. Fui despejado!! Não pude fazer nada! Como estou prestes a fazer o exame de qualificação do doutorado e não tinha onde ficar resolvi abrir minha mesa no canto de uma pracinha ali perto e ficar lá, estudando. Eu estava confiante de que iria dar certo. Só não contava com essa política higienista dos moradores locais."

Segundo consta, os moradores da região se revoltaram com a presença do rapaz na praça: " - minha vizinha disse que ele tentou roubar o rádio do carro dela", disse uma senhora. As opiniões, no entanto, divergem: "- Ele parecia ser um bom rapaz, andava sempre pra cima e pra baixo com um livro de ...oque era mesmo... partial differential equations...algo do tipo. Era meio curioso ver um tipo como ele morando na rua. De qqr forma, ele me parecia simpático; um dia pela manhã até me deu bom dia enquanto eu passeava com meus cachorros", disse o dono de uma coffee shop nas redondezas.

O porta-voz da universidade falou que o estudante havia morado anteriormente num dos apartamentos da universidade: "- Ele foi um ótimo morador. Nunca tivemos reclamação quanto a ele." Ao que tudo indica, o estudante tinha um bom desempenho acadêmico: " -É... ele vinha estudando pesado pro exame dele, mas não sabia que estava passando por dificuldades", disse seu orientador. Documentos encontrados numa imobiliária local confirmam o que o brasileiro disse à polícia: ficaria na rua até que o contrato do seu novo apartamento começasse. As autoridades porém acharam melhor deportá-lo:   "- Apesar de ser um caso muito particular, não podemos fazer nada. Só seguimos o que está na lei... ele não tinha residência fixa", disse o porta voz da polícia local.


Bastante emocionado no momento do retorno - cheio de abraços e lágrimas por todos os lados- o estudante ainda disse umas poucas palavras para a nossa reportagem: " - os comunistas tinham razão... nunca confie em yanques."

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Passed away - ( cenas da vida de um balconista)

Estava no mercado há pouco... aí chegou um policial andando rápido e foi pro fundo da loja. Não estava entendendo porra nenhuma. Fiquei com receio de ser um cara com mil armas querendo matar todo mundo na loja. Olhei mais um pouco e vi a balconista, que parecia assustada... perguntei:


"- Oque aconteceu?" 


" Alguém estava usando o banheiro e.. passed away lá dentro"


[não queria escrever tudo em inglês ...]
[ mas a forma como ela pronunciou o passed away - 1/2 surpresa, 1/2 assustada - ficou na minha cabeça]

Aí me lembrei de um filme que assisti há mto tempo - "o balconista", no qual o cara é um ... nem preciso dizer. A cena abaixo é muito boa, acabei por me lembrar dela



domingo, 6 de maio de 2012

Prioridades



Michaela Pavlatova - Krizovka (1989)

Esses vídeos dela são incríveis, me fazem refletir diante de coisas que são  dignas de mta conversa: do tempo que disperdiçamos com besteiras, de como damos pouca atenção àqueles que nos são importantes, de como deixamos coisas essenciais da vida de lado-  ou mesmo por último - na nossa "lista de prioridades".


[Nem preciso falar nada...]
[..de que não dou mto tempo pra que a mulher do casal acima peça o divórcio/dê um pé no cara rsrs]

Acho que poderia escrever e escrever um monte sobre esse filminho, mas hoje quero falar da parte do "tempo desperdiçado",  que mais me pega... ou que mais me pegou já, diante da concepção que eu tinha de que estava era perdendo meu tempo aqui na disney eqto poderia estar do lado de quem eu queria, daqueles que gosto e estimo. Oque não é de todo errado, mas é... humm... como se dizer... um tipo de "presenteísmo" cego - querer viver só o presente de maneira isolada. Acho que o presente é uma etapa na construção do futuro: a gente pára, põe um tijolinho hoje, amanhã vai lá, põe outro, depois quebra um pedaço da parede pra fazer um puxadinho =P, muda os planos... mas é sempre na base do hoje com vista em algo mais adiante - se podemos enchergar mais longe é em virtude da altura dessa parede que construímos, na qual então subimos para olhar o mundo de cima

[ isso é Isaac Newton]
[ alterado rsrs =) ]

Às vezes o presente realmente pode ser duro, mas ( qdo não se trata de perder alguém, por exemplo ) ele tbm é temporário, constituído em grande parte do que é efêmero, e não se pode esquecer daquilo que se quer e busca: vivemos o hoje pra construirmos um futuro "melhor"  ( de alguma maneira).

Foi de auto-ajuda por hoje... vou voltar para o meu poço =P

quac- quac


[...barulho de pato]
[ porque não sei onomatopeizar o coachar de um sapo =) ]

terça-feira, 1 de maio de 2012

"Menu: chocolate, chip, cookes and lemanade"




[Meu novo vizinho, Cosmo, de uns 6 , 7 anos, estava vendendo limonada na frente de casa hoje]
[Parei pra comprar... ]
[... e tirei uma foto do menu]
[ =)   ]