quarta-feira, 24 de março de 2010

Antevejo (pelo buraco da fechadura =)

Eu bem disse há algumas semanas!!!! Os matemáticos estão virando seres pops... em breve teremos um programa idiota na mtv, garotos propagandas que são matemáticos..etc etc 

Estou exaltado, como vcs podem notar ... bons ventos se aproximam desta terra ...


Ahhh...e  o pq disso tudo? Bem..... vejam por vocês mesmos em http://www.revistapiaui.com.br/edicao_12/artigo_263/Concavo_e_convexo.aspx

É uma reportagem que parece ser mto legal falando sobre o cara que resolveu a conjectura de Poincaré (que é um problema bizarro de geometria, mas não só dessa área, ao que parece)

Foi só pra dar uma passada rápida por aqui... divirtam-se

4 comentários:

Rafael disse...

Para os leitores mais afoitos

http://www.claymath.org/poincare/index.html

O clay math... é o instituto que ofereceu o prêmio de um milhão de dólares para o G. Perelman...prêmio este que foi recusado. O texto deles está muito bom (mas em inglês )... bom, pelo menos dá uma elitizada no meu "público alvo" rsrs Em breve vcs vão ver uns anúncios de aulas de body jump, ou body nano brain..ou body qqr coisa...anunciado aqui ao lado

=P

K & Cia. disse...

Bacana, mas acho o outro texto - sobre o problema do Artur - melhor. Este é mais novelesco e menos poético.
É, talvez seja mais pop.

Rafael disse...

Mas coisas pops não podem ser muito poéticas, do contrário o público geral não consome.

Mas o outro texto é, sem dúvida alguma, melhor. Este explora muito a figura do Perelman: excêntrico, morando com baratas...etc... o cara é uma figura importantissima, e a galera fica caricaturando ele. É um grande cientista e sua atitude parece indicar que se trata de uma grande pessoa também, da qual tentaram tirar o que ele mais gostava.

Rafael disse...

Mas o que eu mais gostei foi do final do texto do Elio Gaspari na folha do dia 26/03/10:

"Os matemáticos podem viver num mundo de liberdade e rigor absolutos. Ele [Perelman] escolheu uma vida de total integridade, sem concessões à coisa alguma. Ninguém manda nele, só a matemática, num diálogo que dispensa outras vozes."