Acordei.
Zilhões de mensagens no celular.
Família + família + networking....
... família até demais, gente que nunca nem fala comigo...
"-será que faleceu alguém?", penso.. Nem ouço os áudios... talvez nem seja nada.
Olho ações... tudo caído no fundo do poço...
"- deve ter rolado um golpe militar ou tentativa de golpe mil..".. corro pros sites de jornal... só barbaridade, mas nenhum golpe ("só" incompetência de gestão mesmo).
Reparo que o barco tá precisando de ajustes e caindo em alguns pedaçõs enquanto foco só numa parte dele... "I do not pace the floor, bowed down and bent, but yet Mama, yo..." Dia de sacrificar mais coisas, jogá-las ao mar... doá-las... pegar os dados do supercomputador, ver se num universo em alta dimensão as coisas que imaginei realmente funcionam... a pasárgada dos números. Me vem à cabeça palavras sobre essa busca por algo melhor.. corrijo, algo que não existe...
...
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconsequente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive....
Vou-me embora pra Pasárgada, Manuel Bandeira
Bandeira, o homem que tocava o impossível com palavras... lembro do porquinho-da-Índia, das risadas... me pergunto de novo se estou a tentar agarrar o impossível com as mãos.... enfim, vou lá, aproveitar que o mar tá mais calmo hoje...
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