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quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Love in the time of crisis


Reinterpretação de "serious love", de Roy Lichtenstein.


[Ficaria mais confortável se fosse a mulher falando, mas... acho que é justo dizer que todo lado de uma relação tem suas condições.]

[Com isso, tento ser honesto também, ao admitir que relacionamento é algo a dois, e são dois os universos que se encontram nele.]

[Em todo caso, sempre achei uma piada esses ads em que o "terms and conditions apply" é dito bem rápido ao fim da propaganda, ou em letras diminutas num cantinho... Depois de tantos amores que naufragaram antes de chegar na praia, talvez possa dizer que  relacionamentos não são lá muito diferentes disso.]

domingo, 6 de dezembro de 2020

Quadradinhos inertes em uma vida circular

Há pouco voltava pra casa mergulhado em pensamentos bobocas, refletindo nessa coincidências da vida, as que acontecem, e mesmo nas que não existem mas que insistimos em ver (e apurrinhar os outros falando sobre): em alguns dias me torno um indivíduo de 36 anos.

36 aninhos == 6 ao quadrado.

Lembro-me dos meus 25, pensando comigo mesmo que tinha um quarto de século, enquanto caminhava pelas ruas de Botafogo a caminho de um futuro incerto que parecia se acertar aos poucos, se alinhar nas curvas e meandros das oportunidades que apareciam adiante.

Aos 16, no colégio, temendo o vestibular, o futuro, ganhando confiança aos poucos de que não havia como as coisas piorarem, me equilibrando entre breves vislumbres de um futuro em que faria algo que gostaria e a realidade árida que me cercava: em qualquer corrida nós haviamos largado todos atrasados.

Aos 9, 4, 1... esses aniversários mal me lembro, mas certeza que não foram dos melhores... fico só pensando em como é agora, essas coincidências bestas. Tenho a certeza de que aos 25, 16, etc achava que aos 36 eu estaria como um quadrado, estático no mundo, firme como uma árvore com raízes afundadas no chão, inerte e pouco mutável, vivendo e crescendo no mesmo lugar, talvez do lado de um retângulo, cercado de quadradinhos. Aconteceu da vida pedir de mim viver mais como um círculo que se move a qualquer vento que bate, que em vista de qualquer ladeira não sabe fazer outra coisa senão se guiar pela gravidade. 

Um ouroboros, de um tratado de alquimia do século XV

Um círculo, como um ouroboros que eternamente se consome, perpetuando um ciclo interminável de (re)nascimento e morte.Um círculo, que almeja ser um quadrado. 

Será que se eu fosse um quadrado um dia estarei por aqui, a reclamar da quadradice dos meus dias, a sonhar em ser um círculo de novo? 


Curioso pensar nessas analogias. Há dias li na minha agenda, 

"só vive em possibilidades aquele que sabe que o futuro não é algo certo".

Na hora não lembrava de ter escrito aquilo. Chequei a letra com cuidado pra ver se a caligrafia era minha mesmo (sem sombra de dúvidas, a "quase indecifrabilidade" do texto não me deixou dúvidas). Ainda assim olhei pros lados, debaixo da mesa, pra saber se não havia algum doende rindo de como consigo ficar confuso comigo mesmo, diantes de súbitos momentos de lucidez, como ilhas de serenidade num mar de vagas incertezas.

domingo, 17 de maio de 2020

Pessoas #4: fofas e/ou belas?

É estranho o porque gostamos das pessoas. 

Acho que a maioria das minhas ex acreditavam que eu comecei a sair com elas por atração física, ou admiração.

Talvez elas achassem que eu as visse assim

... quando na verdade eu as via assim

E vice-versa: eu tenho certeza que elas me viam assim

...embora haja uma possibilidade (remota!, diga-se de passagem) que elas me vissem assim

Estava refletindo sobre recentemente: nenhuma mulher que namorei, achei bonita logo de cara. Mas acho que todas tinham algo em comum: todas me deixaram com essa dúvida, uma curiosidade, do "é ou não é bonita? Por que me sinto atraído por ela?" Talvez, no fim das contas, eu sejo movido muito mais pela curiosidade em entender esse sentimento de dúvida, do que qualquer outra coisa. E.. quando menos espero, acabo gostando, ou aprendendo a gostar. Não sei... quanto a isso não sei mesmo. Só sei que o post nasceu dessa sementinha de memória, e da impossibilidade de desemaranhar beleza/atração e "cuteness". Interessante, não?

Intimidade mensurada, parte II: diagramas de aceitação/excitação!

Mas, continuando de onde paramos: oque torna uma palavra aceitável, menos aceitável, ou mais aceitável que outra? Oque faz nos empolgarmos com uma palavras, ao mesmo tempo que preterimos outras que não nos empolgam... ou até nos "desanimam"?

Tem uns meses já que isso me veio à cabeça: por que o sexo é tão diferente de intimidade...ou intimidade auditiva...ou ainda, só com a fala, você saber explorar os desejos da outra pessoa? Fiquei pensando, pensando, e comecei a lembrar desse "dirty talking". Me lembrei de como, anos atrás, me era dificílimo me abrir a isso. Muito, muito. Essa "intimidade", de me arriscar a dizer algo que não se sabe muito bem em que terreno há de cair: bem aceito(?) ou mal interepretado?... É realmente uma aula que, formalmente, ninguém tem (ou mesmo discute).

Claro, diferentes pessoas aceitam e praticam "dirty talking" de maneiras diferentes. Acima de tudo, cada relação é um universo em si só: podemos levar muito bem tal brincadeira com um parceiro(a), mas não com outra pessoa.

Quando comecei a pensar nisso, pensei: como será que duas pessoas "mapeariam" esse terreno tão pantanoso? Aí imaginei um diagrama em 2D. Um eixo contem "arousal", excitação, e o outro contém aceitação.




Poderíamos começar com umas palavras exemplo. Como "safado". Safado é uma palavra cuja empregabilidade é múltipla: num contexto político, denota roubo, num contexto de briga, indica que um lado fez algo que o outro considera inaceitável, num contexto mais caliente... hummm depende do casal. Talvez o colocasse assim: positivamente aceito, e empolgável/excitável.




 Há pessoas que aceitam palavras com conotação infantil. "docinho", "meu bebê". Essas coisas. eu possuo aceitação Ok:difícilmente pararia a encenação toda com um "corta!!!" e sairia do quarto hahaha Mas não, não me empolga.



Mais exemplo, coisas que  não devem excitar alguém "at all": perguntarem teu número de passaporte. É uma pergunta ok, não é repugnável, mas... empolga? Acho que não... e soa tão estranho que você começa a se perguntar se a pessoa é louca. "E se eu estiver correndo algum risco?" ou perguntas do tipo podem passar pela cabeça, oque faz com que a palavra ranqueie mal em excitabilidade e, por mais indefesa que soasse em outro contexto, beira ao inaceitável.


Cada casal, acredito, tem uma topografia própria (e adoraria ouvir de amigos sobre o assunto, mas acho que tal conversa não seria muito confortável pra maioria). Dessa forma, existem coisas que podem ser difíceis de colocar nesse mapa, como coisas que vêm de contextos ou estórias particulares, ou coisas engraçadas, que remetem a outros contextos. Pode ser algo como o nome de uma fruta (não, nunca aconteceu comigo rsrsrs) ou um termo engraçado, como "bonitezo", ou "meu bombeiro" (caso bombeiros te empolguem). 



Há também aquelas palavras que são parecidas, mas não são iguais. Por exeplo: penetrar, introduzir, meter; segundo um dicionário, talvez sim, mas para uma pessoa, talvez não. Coloco aqui como lilustração as palavras  "puto" e "safado"...são iguais? Interessantemente, me soam diferentes. "Puto" me remete a estar bravo: "- Estou puto contigo!", ou a prostituição, sexo por interesse ou dinheiro (com todo respeito ao trabalho de prostituto(a)s). Há tanta conotação negativa atrelada à palavra, que ela acaba bem lá embaixo, inaceitável/repugnável, e não excitável.




Esse post, como muito desse blog, é de uma contribuição científica única para a humanidade...talvez até mude o status do meu trabalho: de não essencial, para essencial... ou mesmo "quase essencial"? Não sei....  mas o fiz pensando em debatê-lo, querendo discutí-lo, querendo saber de duas pessoas mapeando/descobrindo juntas as topografias dos seus diagramas de aceitação/excitação. 

Se você estiver passando essa quarentena em par (oque (in)felizmente, não é meu caso), talvez seja uma boa diversão.


Intimidade mensurada, parte I: diagramas de aceitação/excitação!

Essa semana me bateu uma saudades de São Paulo.... pra ser mais exato, das pessoas que fazem parte da minha vida, e que lá ainda moram. Lembrei de Tom Zé descrevendo as dicotomias da cidade

São oito milhões de habitantes
De todo canto em ação
Que se agridem cortesmente
Morrendo a todo vapor
E amando com todo ódio
Se odeiam com todo amor
São oito milhões de habitantes
Aglomerada solidão
Por mil chaminés e carros
Caseados à prestação
Porém com todo defeito
Te carrego no meu peito
...

[Tom Zé, São, São Paulo]

Aí acabei encontrando este programa ensaio, no qual ele discute um pedaço da música que havia me passado despercebido
    
...
Salvai-nos por caridade
Pecadoras invadiram
Todo centro da cidade
Armadas de rouge e batom
Dando vivas ao bom humor
Num atentado contra o pudor
A família protegida
Um palavrão reprimido
Um pregador que condena
Uma bomba por quinzena
Porém com todo defeito
Te carrego no meu peito



[Tom Zé, programa ensaio, de 1990]

[Deixei no frama quase certo já...você não vai ter que ver tudo, relaxa  :P]

Fiquei rindo sozinho, encantado com a habilidade dele em extrair poesia de algo tão prosaico como ir à banca de jornal, e com a destreza poética em construir com palavras algo que, como tópico, seria totalmente inaceitável aos ouvidos das ricas cocotas paulistanas. Isso sem falar meu estarrecimento em perceber que aqueles que mais professaram amor pela cidade onde nasci são não outros senão "estrangeiros" a ela, e que por ela foram/se sentiram acolhidos.

Aí você sabe: uma coisa leva à outra...e me lembrei de algo que passou na minha cabeça no começo desse ano: sobre como uma palavra pode ser "suja" ou "limpa", a depender da forma e contexto em que a mesma é dita. Na hora eu ria sozinho de uma memória que me passou na cabeça: uma vez, durante um momento mais..assim ...picante, minha então namorada disse um "-fuck me". E não sei... continuei/continuamos ali (quem pararia, afinal haha) mas alguma coisa não desceu bem. 

Aonde estava o "erro"?

Na verdade não havia erro. Em todo caso, aquilo me fez pensar por alguns dias. Claro, acho que ela também notou que, ao menos na relação que tínhamos, aquilo não cabia muito bem. Tanto que nunca mais foi dito (ao menos não daquela forma). Me lembrei então de um curta muito bom de um casal que se esforça pra sair da mesmisse, mas...encontra barreiras em várias coisas, dentre elas a dificuldade de se encontrar palavras "adequadas" durante o sexo.



Oque torna uma palavra aceitável, menos aceitável, ou mais aceitável que outra? Oque faz nos empolgarmos com uma palavras, ao mesmo tempo que preterimos outras que não nos empolgam... ou até nos "desanimam"?


sexta-feira, 31 de maio de 2019

Job interview


-Mr. Rafaello, we are mesmerized by your math knowledge!! Now let's move to other questions. Can you spell the word salary?

[silence]
[long silence]
[very long silence]
[awkward silence]
[:P]





sexta-feira, 24 de maio de 2019

Direto da Terra do Sol Nascente #51: "shituation"

Vocês sabiam que os japoneses têm uma dificuldade enorme em falar "si" ou "se", falando ao invés "shi" ou "shê?

Éééé pessoal..quando falam inglês, não é incomum ouvir coisas como "Can I shit here?" te diz um japonês super educadamente.

Mas ok, pareço um adolescente besta falando. Sei que não é necessariamente engraçado, o ponto não é esse (ainda!). Queria contar um "causo" relacionado.

A última se trata de um acontecimento super Leminskiano1, neo-concretista,  digno de nota, onde quase morro de rir e me coloco num embaraço enorme.  Ocorreu o  seguinte: estava eu, na terapia, sentado num sofá e falando com minha terapeuta do outro lado. Aí digo

"-These last days, looking for a job, have been really complicated... I know that I have no control over the whole process, so I can only try to stay calm... but sometimes it is very difficult"

Aí a terapeuta vem com

" I understant.... I understand. This shituation..."

Aí não deu rsrs eu fiquei pensando na poesia daquele momento, em como uma construção daquele me havia passado despercebida, e em como descreve de maneira profunda a "shituation" que eu tentava descrever hahaha me segurei para não rir e dividir a piada, mas acho que dividir aqui tudo bem :)

Apesar da graça, consegui me equilibrar entre a piada e a admiração pela construção desse novo termo que agreguei ao meu  pobre vocabulário (é pessoal, esse sou eu: expatriado, esquecendo a língua materna...).




Sobre oqual vc pode ler mais em varios dos meus posts antigos: este aqui de 2016, este aqui de 2015, este outro de 2012...e este mais velho ainda, de 2010!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Visita ao Brasil - tudo do zero

Me sentindo hoje como se fosse defender minha tese, embora menos seguro, sem estar debaixo de asa alguma e só me sustentando sobre meus próprios pés e idéias.

Estranho desconforto de estar com um medo na barriga... crescer deve ser um pouco isso: uma hora você se vê fora do ninho e, quando se dá conta, está voando.


segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Direto da Terra do Sol Nascente, #12: paraíso "tropical"

Frutas são realmente caras por aqui. Já vi:

* duas mangas por $80 (isso, dólares)
* um melão por $108 (isso isso, dólares)

E ontem, pra coroar a coisa toda, vi abacates de verdade enfeitando uma loja de roupa hahahaha Esses japonêses :)

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Despedindo-me #2: zoombies

Ontem deu uma crise: bateu um

"wtf, oque estou fazendo da minha vida!!"

 Corri pra pensar num plano B, liguei o Jorge Ben - Tábua da esmeralda.

Acalma
Respira

Pensei nos um milhão de micro detalhes pré mudança.. e me pareceram muitos. Micro surto com muita angústia e pesar. O ouvido dói, o peito dói... Aí ouvi "Zumbi"




...e fiquei pensando em como essa música fala sobre esse processo de mudança, de desapego/parto: uma princesa, que muda de país pra ser uma escrava. O contraste, das mãos negras pegando o algodão branco etc. Fiquei pensando na minha situação... e imaginei oq seria pra tal princesa ser destituída de sua realeza, seus súditos ainda sendo súditos mesmo depois do cárcere? Que loucura. Pensei em mim, no mundo que atravesso, na realeza que não levo comigo, o novo mundo que hei de desbravar.

Tá chegando a hora!! :) Diante do medo, no geral ainda me mantenho um pouco calmo. 



sábado, 29 de abril de 2017

Feels like 23 ;)

Well, babe... infelizmente não estou falando de mim hahaha estou muito bem nos 32 hehe

Foi o frio de ontem!! Quem diria: quase Maio e ... essa semana nevou! Pqp! É inverno demais pra uma cidade só!

Bom...espero que esquente em breve!

Foi um post rápidinha. Vou lá, estudar japonês.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Dentro/fora

Neste janeiro, revi um amigo em S'ao Paulo. Me lembrei de um papo que tivemos quando eramos mais novos. Ele havia comprado uma revista da epoca (show bizz ou algo assim) com uma entrevista com o Reginaldo Rossi. Nela, lia-se

"Reginaldo, vc eh um garanhao. Por que vc nao tem tantos filhos?"

 - Por que eu gozo fora"


Ai meu amigo me pergunta: "oque serah que ele quer dizer com isso?"

Nao soube responder... nao fazia ideia do que se tratava. Conjecturamos... mas nao resolvemos a questao

[risos :)]


quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Ansiedades alheias

Acho que toda vez que eu converso com meu chefe e vejo as desmesuradas reações dele diante de uma vírgula errada, de algo não cem por cento claro, algo que não lhe apetece (seja uma área de pesquisa, um livro etc) eu penso em como não me engajar emocionalmente em coisas que poderiam me afligir.

Não me deixar perder no meio de angústias que não são minhas (não que as minhas sejam melhores, de maneira alguma). Ansiedades alheias não são minhas ansiedades.

Acho que a palavra paciência cada dia me faz mais e mais sentido (além de adquirir outras formas e facetas).


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Devaneio onírico marxista-carioca #1

Hoje tive um sonho "horrível". Sonhei que entrava numa festa que minha ex dava em sua casa e que eu a procurava pra me dizer presente/dar oi. Vejo uma versão dela menor e mais nova que só poderia ser uma prima ou uma filha (filha não, pq ela não teria uma daquele tamanho); sigo adiante, procurando-a. A encontro, ela está linda. Dou um abraço nela. Quando o abraço termina estou abraçando um velho barbudo que parece o Karl Marx. Acordo.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Things in life: o sonho de Rafaello/the dream of Akinosuke


    [Dennis Brown - things in life]

Acordei essa manhã bem cedo... e continuei com sono. Continuei dormindo e tive um sonho: sonhei que me olhava no espelho e que havia algo entre meus dentes (achei que estivesse sujo). Aí tentei tirar e... quando vejo é uma borboleta. Me esforço e esforço para tirá-la da minha boca mas ela lá fica. Até que, surpreso, a deixo de lado e a observo.

Acordei logo na sequência pensando sobre o assunto e procurando desesperadamente no google oque um sonho do tipo poderia significar. Na grande maioria dos sites diz que borboletas são associadas a momentos de transição... me lembrei do personagem de cem anos de solidão que, pra onde quer que fosse, um bando de borboletas ficam ao seu redor (pro ódio de quem ia ao cinema com ele por perto rsrs). O mais interessante talvez tenha sido esse texto 


The Dream of Akinosuke tells of Akinosuke, a gōshi (yeoman or land-holding farmer) living in feudal Japan. Akinosuke often takes a nap under a great cedar tree in his garden. One day, Akinosuke is sitting under this tree, eating and chatting with friends, when he suddenly becomes very tired, and falls asleep.

Upon waking, he finds himself still under the tree, but his friends have gone. Coming toward him, Akinosuke sees a great royal procession, full of richly dressed attendants. The procession approaches him, and informs him that the King of Tokoyo (a dream world that Hearn compares to Horai) requests his presence at his court. Akinosuke agrees to accompany the procession, and when he arrives at the palace, he is invited before the King. To his astonishment, the King offers Akinosuke his daughter in marriage, and the two are wed immediately.
A few days later, the King tells Akinosuke that he is being sent to be the governor of an island province. Together with his beautiful wife, Akinosuke goes to the island, and rules it for many years. The island is idyllic, with bountiful crops and no crime, and Akinosuke's wife bears him seven children.
However, one day, without warning, Akinosuke's wife becomes ill and dies. The grieving Akinosuke goes to great trouble to hold a proper funeral, and he erects a large monument in his wife's memory. After some time, a message arrives from the King, saying that Akinosuke will be sent back to where he came from, and telling him not to worry about his children, as they will be well cared for. As Akinosuke sails away from the island, it suddenly disappears, and he is shocked to find himself sitting under the cedar tree, his friends still chatting as if nothing has happened.
Akinosuke recounts his dream. One of his friends tells him that he was only asleep for a few moments, but while he was asleep, something strange happened: a yellow butterfly seemed to come from Akinosuke's mouth. The butterfly was grabbed by an ant and taken under the cedar tree. Just before Akinosuke awoke, the butterfly reappeared from under the tree. His friends wonder if the butterfly could have been Akinosuke's soul, and the group decides to investigate. Under the cedar tree, they find a great kingdom of ants, which Akinosuke realizes was the kingdom he visited in his dream. Looking for his island home, he finds a separate nest, and investigating further, he finds a small stone that resembles a burial monument. Digging beneath it, he finds a small female ant buried in a clay coffin.

Só pra constar: minha borboleta não era amarela, mas sim  laranja com detalhes pretos (talvez seja uma reminiscência de uma camiseta do Jimi Hendrix que eu tenho e usei há alguns dias atrás)... enfim, se alguém tiver algum insight ou comentário...

[ninguém parece entrar nesse blog há tempos... então eu deixo como um post pra mim mesmo rsrs]
[Em todo caso, eu continuo intrigado]

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Paredesp(ed)idas

Hoje tirei os quadros e posters das paredes... casa branca ficando nua-nua, despida de vida, despida de mim, despida do que fui dentro dela, me deixando ir.

Despida
Despedida
Despe-se
de 
tudo 
oque um dia lhe pedi...
...me dizendo tchau. 

Acho que é isso. Recebi email da universidade hoje dizendo que eu acabei mesmo por aqui: minha tese foi aceita e todas as mudanças aprovadas... e que é isso. Daqui pra mini apple. Wow.... quem diria... o fim de uma era

domingo, 12 de abril de 2015

Buckets of rain



[Uma poça no meio do mundo]
[Coincidentemente, na hora eu estava com aquela música do Dylan na cabeça, "Buckets of rain"]
[]
[Achei bonito ver como a água "smooths out" as rugosidades e "sharpness" de cantos e quintas]
[Curioso que esse é um aspecto matemático bem claro devido à viscosidade (em equações parabólicas), mas acho que não vem ao caso discutir isso rsrs ]
[Na hora me pegou mesmo a mistura de cores: o azul do céu, o branco das nuvens, com a lama perdida no fundo, o escuro dos galhos... mais folhas pra lá e pra cá..]
[...acho que não há matemática no mundo que descreva isso :) ]


domingo, 9 de março de 2014

Imposto

Eu sei que esse filme não diz respeito a impostos, mas eu não tenho como deixar de pensar nele enquanto perco horas da minha vida fazendo meu imposto de renda (você já fez o seu, por sinal????!!!!)

                       

    John Law and the Mississippi Bubble by Richard Condie , National Film Board of Canada


Enfim... fazia tempo que não postava uma animação; me falta tempo pra assistí-las, ultimamente =/ Espero que vocês gostem.