Ontem tive duas conversas com pessoas mais experientes que ou já passaram por muitas coisas - divórcios, ou por reentradas no Brasil depois de anos fora, um monte de outras coisas e perrrengues. Primeiro, e nem preciso dizer, que sentir essas pessoas estendendo a mão pra me ajudar e ouvir significou muito, muito mesmo. Segundo que os papos em si foram incríveis.
Contextualizadas as coisas, conversas e relatos de acontecimentos recentes, as duas pessoas me disserem unanimamente: "Rafaello, essa mudança é maior que esse fato/estória... ao que parece você se abriu - "unlocked" - para servir de ponto de apoio a um par, para viver e querer construir algo mais especial que planos teus somente.... pelo que você descreveu ao longo dos anos, essa pessoa é certamente muito especial, ainda mais por ter sido eleita por você para ser parte neste projeto... mas isso é maior, isso é uma busca tua que, se não for com ela, vai ser com outra pessoa, porque você se abriu a isso e está em busca disso". Em linhas gerais, foi isso.. algo que não esperava exatamente ouvir.
Achei que o Brasil fosse estabilidade, em algum sentido; paradoxalmente, isso me estarrece ainda - encontrar ordem em tanto caos - mas meu lado matemático me diz que isso é possível. Mas o Brasil é parte de um novo capítulo.... que "a alguns a que tal graça se consente... é dado lê-lo" (vai...me ilumina, Caetano!).
Não sei... fiquei feliz.. e me acalmou... sentintendi um pouco de onde minha determinação está brotando...
Na hora que ouvi eu pensei, honestamente, em pedir desculpas pras pessoas que não puderam contar comigo, ou ume viram pela metade (ou seja, um quarto) em diversos projetos... mas não achei que fazia sentido. Talvez não agora. Fui dormir com uma certa calma, consciente (e lembrado em todas as conversas) de que agora não cabe a mim fazer nada. Na verdade, cabe: aceitar que as coisas levam um tempo para seguir o seu curso... e que o que posso fazer é isso que já estou fazendo: estar ali, pra me doar e receber o outro.
Bom.. hora de entrevistas... amanhã escrevo no diário de bordo... mais muitas remadas até a costa brasileira.
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