Meu apt está ficando menor ... ou talvez maior, a depender do ponto de vista.
A cada dia, móveis se despedem de mim, e partem para outras casas, me desejando boa sorte na minha jornada. Well... pareço antropomorfizar as coisas mais banais: móveis sáo e serão móveis. Que venham, que passem, que sigam suas vidas para ser funcionais onde quer que possam ser.
A vida tem se demonstrado curiosamente estranha. Calhou de ser logo o começo da primavera, a vida fechando esse ciclo de "quase-morte" (the "death spiral", continuando o tema do post anterior), e se renova, brota em beleza por todos os cantos. Como um pop up insistente que não te deixa em paz, olha-se pra qualquer lado no Japão de agora e se vê algo rosa-esbranquiçado, uma flor de cerejeira que me mostra que não, que tudo não passou de mais um ciclo mesmo.
Talvez, desse ciclo que aqui fecho, devesse tirar lições parecidas. Sim, é um ciclo se fechando, uma transição onde agumas coisas tem que passar, serem deixadas de lado, e a transiência de tudo - da beleza, da cor, da flor - deixando no ar o pólen da lembrança, numa certeza infinita de que tudo na vida passa.
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