As maiores lições do dia (e da semana):
1) aceitar que algumas coisas são tão dúbias e incertas que acomodam mais de uma perspectiva.
2) aprender a ouvir e manter a calma, mesmo diante de coisas que discordamos.
3) aprender que medo é medo; que é normal tê-lo, e que nem sempre o manifestamos abertamente (isso vale pra todos os lados de uma relação).
4) aceite o medo, mas não se submeta a ele, nem tome decisões precipitadas sob efeito do mesmo.
5) aceitar decisões dos outros e respeitá-las, mesmo quando estas te machuquem.
6) mesmo quando discordarmos de alguém, manter o respeito e não erguer a voz; nossa razão não está acima da razão de ninguém, ainda mais em terreno incertos, cheios de ambiguidades. O melhor sinal de que estamos nos excedendo é alguém ter que implora desculpas para nos acalmar: nessas horas somos nós que devemos parar e nos desculpar com o outro lado.
7) aceitarmos que as maiores dores e provações talvez tenham um porquê, e que muitas vezes são um sinal da imperfeição intrínseca a tudo oque nós humanos tocamos e construímos. Talvez seja isso oque nos torna grandes, e oque indica aquilo que nos é importante na vida.
8) aceitar que algumas pessoas nos veem de maneira rígida: esta é a maneira como nos entendem e não adianta mostrarmos nada, apontarmos fato algum, ou fazermos coisa alguma. É assim que nos vêem e ponto.
9) aceitar que, às vezes, a dor nos faz interpretar as coisas de maneira errada (e da maneira mais dolorosa possível); a dor é o pior dos vieses. Acima de tudo, que nos permitamos a surpresa diante dos nossos próprios enganos.
[De certa forma, essa foi a coisa mais bonita e significativa do dia.]
[Fiquei mais feliz ainda em poder ter me permitido isso.]
[Removeu uma tonelada de desapontamento das costas.]
10) não silenciar outras pessoas, nem anular oque estas dizem ou sentem. Nunca peque em assumir que "o meu caminho é oque faz sentido" quando se trata da vida de uma outra pessoa.
11) ser grato, mesmo diante daquilo que nos machuca e cujos propósitos fogem ao nosso entendimento.
12) desapegar e saber deixar partir (em especial quando oque se diz/faz já não faz mais diferença aos olhos dos outros).
[ps: salvo engano, "o jardim dos caminhos que se bifurcam" é um texto do Jorge Luís Borges.]
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