well, well... isso não siginifica que oque faço, ou oque tantas outras pessoas que estão trabalhando em casa por estes dias, não seja importante. Pode ser importante, mas não é essencial.
E que coisa estranha essa, não é mesmo? FIquei pensando numa das minha sprmeiras terapias há anos atrás, onde eu e a terapeuta ficamos praticamente uma boa parte de uma sessão discutindo os conceitos de "urgente" e "importante", nume debate meio filosófico, meio sessão de terapia ("oque-simplesmente-era"), e que, agora vejo, negligenciou brutalmente essa palavra: o essencial.
Essencialmente ignorada, essencialmente esquecida, nunca desprezada, nem mesmo esquecida. A vida segue por aqui, entre o urgente, o importante, e a insustentável percepção de que o essencial, mesmo, é oque muita coisa do que eu não faço.
E oque se pode tirar dessa situação, agora que me conscientizei sobre isso? Não sei... talvez eu passe a dar mais valor pra outros tipos de trabalho...? Claro, todo mundo se acha importante e tal, mas essencial...(!!!)... realmente, passei a ter mais respeito por diversos outros tipos de trabalho. Com o trabalho de biólogos principalmente (admito); oque me traz à lembrança o "two cultures", aquele livrinho do C. P. Snow sobre as diferentes áreas do conhecimento que não conversam entre elas. De fato, não só não se conversam como mantém preconceitos enooooormes umas com as outras! Mas essa é uma outra estória, da qual falei um pouco sobre em Direto da Terra do Sol Nascente #69: Endurance II (colaboradores).
[Curiosamente, este post tem uma foto do "endurance", do Shackleton, uma estória da qual me lembrei hoje]
[Então, como homenagem, o post termina com uma linda cena dos dias em que eles estavam presos no gelo, com o Endurance ao fundo]
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