"Since I had nowhere permanent to stay, I had no interest whatever in keeping treasures, and since I was empty-handed, I had no fear of being robbed on the way" [Matsuo Bashô , The records of a travel-worn Satchel]
domingo, 26 de maio de 2013
domingo, 19 de maio de 2013
"Ciência e hipótese"
“[... ]
But upon more mature reflection the position held by hypothesis was seen; it was recognised that it is as necessary to the experimenter as it is to the mathematician. And then the doubt arose if all these constructions are built on solid foundations. The conclusion was drawn that a breath would bring them to the ground. This sceptical attitude does not escape the charge of superficiality. To doubt everything or to believe everything are two equally convenient solutions; both dispense with the necessity of reflection."
[Henri Poincaré, do livro Science and Hypothesis ]
[vou colocar um desenho aqui...]
[...por nostalgia]
[versão brasileira mesmo...]
=)
[As pessoas gritando na catarata é psicodelia pura!!]
[hahaha]
Não fui uma criança muito dada à ciência, acho.... era e não era, talvez... não sei. Dentro das minhas limitaçções, no entanto, há alguns "causos" curiosos. A começar por este, sobre a tv lá de casa. Sem sombra de dúvidas, assistir desenhos era o grande entretenimento meu e da minha irmã; passavamos a manhã fazendo isso: ligávamos nos desenhos do sbt e depois migrávamos pro show da xuxa na globo e por aí vai...até chegar a hora de ir pra escola. Nessa época a tv lá de casa era muuuuuito antiga; uma tv de seletor, sabe?
[Engraçado imaginar isso hoje em dia, por que a tv mais me parece um forninho do que com uma tv mesmo haha]
Naquela época eu era muito pequeno e acreditava que todos aqueles bonecos que eu via nos desenhos moravam dentro da minha televisão, embora, lembro bem das minha indagações, eu nunca conseguira formular uma resposta satisfatória pra como eles, em sendo tantos, cabiam lá; tentava pensar no problema e "equacioná-lo", mas a contastação da existência desse paraíso dos brinquedos pra mim apagava todos esses receios lógico-científicos da minha mente. E claro, eu manifestava minha crença nisso de várias maneiras; uma das quais consistia em ficar beijando a televisão quando a xuxa ou a she-ra apareciam, sob os gritos desesperados da minha irmã
"- Ôôõõ mãããããããã.... o Rafael está beijando a televisão e não me deixa assistir o desenho."
E claro, como você bem pode imaginar, diante dessa intuição/crença, não me faltava vontade de abrir a televisão pra tirar todos aqueles brinquedos de lá e adicioná-los à minha pequena coleção ( que consitia, basicamente, em um boneco do He-man e mais uns outros).
Minha mãe, sábia que era, não confiava muito em mim. Pra tirar meu plano do papel - metafóricamente, claro, por que eu nem sabia escrever nessa época- eu precisava de tempo apenas, já que eu sabia onde as ferramentas do meu pai estavam ( adorava brincar com elas.... apesar de que, no geral, eu as utilizava com fins não muito ortodoxos, como martelar a parede ou desparafusar as tomadas ).
Pois bem: precisava de tempo e de oportunidade. E um dias os dois me vieram.
Numa bela manhã minha mãe saiu de casa e me deixou assistindo desenho...isso é, deixou a televisão tomando conta de mim haha =P Não sabia muito bem quanto tempo ela demoraria, mas mesmo assim pensei em colocar o meu plano em prática. Claro, caxias que eu era, assisti a sessão de desenhos até o fim antes!! Assim que acabou eu corri pra pegar a chave de fenda.
Voltei pra sala pra botar o plano em prática. Desliguei a tv.
Pra vocês terem uma idéia da situação, eu era muito pequeno: nem conseguia sentar no sofá e alcançar os pés no chão. E você já devem ter imaginado: a tv-forninho era um elefante(!!): a parte de trás dela era enoooorme e no móvel onde ela estava estava ela ficava quase na altura do meu tórax.
A cena então era essa: eu, pequeno, virando a tv-forninho gigante no móvel e segurando a outra parte com meus dois braços, aflito e tenso, olhando pra porta da sala caso minha mãe voltasse. Como vc pode imaginar, minha mãe chegou justamente no meio desse processo, enquanto eu segurava metade da tv pra fora do móvel. A primeira coisa que eu me lembro de quando ela chegou foi ela ter dito meu nome.
[Acho que ela fazia isso por costume...]
[... pra querer saber onde eu estava e se não "estava fazendo arte", em termos maternos rsrs]
A simples visão dela me fez entrar em desespero e tentar desfazer toda essa manobra o mais rápido possível. Não consegui....e a tv caiu no meu pé direito. De certa maneira, foi bom ter acontecido isso, pois não sobrou tempo algum pra minha mãe me dar bronca, já que ela teve que correr pra me levar pro hospital.
=)
=)
domingo, 5 de maio de 2013
Seahorses
I'm high and I'm happy and I'm free
I got my whole heart
Laid out right in front of me
And I finally can see
The way it's always been
The need for peace
Starts from within
So I leave my possesions to the wind
And I'm done with ever wanting anything
Well I can die satisfied
No desires do I hide
Not today, not today
Nor for the next one thousand lives
sexta-feira, 26 de abril de 2013
O bêbado e a fada ("The drunk and the pixie")
Um bêbado jogado numa calçada como umas dessas tantas calçadas mundo a fora... assim como também são tantos os bêbados quaisquer jogados pelas calçadas por este mundo. Este, no entanto, viveu uma história muito particular numa noite de quarta feira na cidade de... numa cidade qualquer, como tantas outras que existem mundo a fora =)

Assim, caído e sem rumo, ele arfa, como se lhe houvessem enfiado a cabeça num balde cheio de um viscoso rum... o silêncio da noite só existe dentro dele... lá fora os pássaros cantam vigorosamente pelo começo da primavera: é noite, mas eles a atravessam cantando e piando. Nosso amigo murmurumina qualquer coisa...
[Aparentemente ele cantarola desafinadamente um Carlos Gardel]
Uma fada passando por ali e vendo a cena lhe dirige a palavra:
Uma fada passando por ali e vendo a cena lhe dirige a palavra:
"- Oque se passa, amigo?"
O bêbado lhe responde:
" - Ehrrraaaae esss dbdvsvjcme ellliiia ..."
" - Ehrrraaaae esss dbdvsvjcme ellliiia ..."
[Suas palavras soam mais como grunhidos]
"-Como?"
"-Wehggjjdienbbkk jnnn laaaaaalala"
"-Hummm... pelo visto o senhor bebeu muito dessa bebida que vocês homens tanto gostam. Ahhh vocês, homens... "
[ela termina a frase num sorriso irônico]
[...quase maroto]
-Faremos o seguinte então.... eu limparei o seu sangue e te darei a pureza da sobriedade de volta...só que pra isso terei que lhe transformar numa lagarta.
[O bêbado tenta levantar a cabeça...]
[ parece estar tentando entender quem ali está menos sóbrio]
Subitamente sóbrio, ele tenta tatear seus bolsos. Logo, descobre que não tem mãos.
-Ó, céus... sou uma lagarta agora!... como terei uma carteira de agora em diante?
A fada, logo ao lado, lhe responde:
-Se enxergue!!! Você é uma lagarta!!! Lagartas não usam carteiras e muito menos têm bolsos!!
O homem se olha, dá algumas voltas procurando pela própria cauda...e diz.
"-Estou sóbrio... estou sóbrio..."
[A fada assiste àquilo em silêncio]
[Ainda mais por que o homem parece falar consigo mesmo e não com ela]
[...]
[mais silêncio]
[Passam-se alguns minutos, os quais a lagarta passa dando voltas caçando sua pŕopria cauda]
Até que a lagarta, antes um bêbado, diz
"-Obrigado, senhorita fada.... agora poderei voltar ao bar para uma nova rodada."
E seguiu adiante, rastejando e assobiando enquanto a fada mexia os braços e gritava
"Vai pra casa, lagarta!!"
[Fiz esses bonecos com massa de fazer macarrão...]
[...enquanto meus amigos trabalhavam fazendo macarrão para todos no grupo comerem eu ficava lá, esculpindo esse bêbado]
[Devo agradecer a um amigo meu que disse que o boneco parecia estar bêbado, já que ele só caia e não parava em pé]
[A partir disso a história meio que seguiu naturalmente...e ele acabou se metamorfoseando em uma lagarta]
[ No final, como ele tinha que virar macarrão para alimentar aqueles glutões, tivemos que sacrificá-lo naqueles rolinhos de preparar spaguetti]
[O mesmo amigo então sugeriu que filmássemos o nosso amigo "caterpillar" (prefiro a palavra em inglês) sendo deglutido vorazmente por aquela máquina...mas a luz estava muito fraca e não saiu nada no vídeo: nosso amigo caterpillar ( o "real") morreu sem honra ou glória alguma...]
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Saudade
Poutz... vi esse vídeo e me lembrei das tardes de final de semana em que eu pegava a bicicleta pra ir até a praia vermelha, minha praia favorita no Rio... e só ia por ir e ver como era gostoso ficar lá ( acho que nunca entrei na água lá)
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Serenidade, sobriedade... [ "linearizing about the (BWV 998)"]
Interpretar uma peça ( de música), para mim que não penso/foco a técnica, é algo que só ocorre quando estou num estado de espírito muito tranquilo: é a serenidade de desenvolver e crescer ao longo de erros, de novidades, de enganos e de surpresas. É a sobriedade de saber suas limitações e do quanto você ainda tem que se esforçar para superá-las. Me surpreender com o belo que já (ou)vi mil vezes... mas que nem por isso deixa de ser belo: como se me apaixonasse várias vezes pela mesma mulher e em cada vez a intensidade fosse diferentemente única e surpreendentemente linda... o "mesmo" quadro com outras cores... bailarinas do Degas, estudos de Pablo Picasso, o colorido abstrato nas telas de Kandinsky, "o respingo" de genialidade nos traços que não existem em Pollock... no colorido vivo de um Miró...
[Estou "estudando" o trecho dos 2:18 aos 8:20,]
[mas se você nunca ouviu deveria ouvir desde o começo]
[Acho que o fato de o vídeo estar com alguns defeitos deixa a interpretação mais próxima da minha...]
[... "excessivamente" imperfeita e humana]
[hahaha]
domingo, 7 de abril de 2013
quarta-feira, 3 de abril de 2013
La luz es como el agua ( Gabriel García Marquez)
[Conto de Gabriel García Marquez]
En Navidad los niños volvieron a pedir un bote de remos.
-De acuerdo -dijo el papá, lo compraremos cuando volvamos a Cartagena.
Totó, de nueve años, y Joel, de siete, estaban más decididos de lo que sus padres creían.
-No -dijeron a coro-. Nos hace falta ahora y aquí.
-Para empezar -dijo la madre-, aquí no hay más aguas navegables que la que sale de la ducha.
Tanto ella como el esposo tenían razón. En la casa de Cartagena de Indias había un patio con un muelle sobre la bahía, y un refugio para dos yates grandes. En cambio aquí en Madrid vivían apretados en el piso quinto del número 47 del Paseo de la Castellana. Pero al final ni él ni ella pudieron negarse, porque les habían prometido un bote de remos con su sextante y su brújula si se ganaban el laurel del tercer año de primaria, y se lo habían ganado. Así que el papá compró todo sin decirle nada a su esposa, que era la más reacia a pagar deudas de juego. Era un precioso bote de aluminio con un hilo dorado en la línea de flotación.
Sin embargo, la tarde del sábado siguiente los niños invitaron a sus condiscípulos para subir el bote por las escaleras, y lograron llevarlo hasta el cuarto de servicio.
-Felicitaciones -les dijo el papá ¿ahora qué?
-Ahora nada -dijeron los niños-. Lo único que queríamos era tener el bote en el cuarto, y ya está.
La noche del miércoles, como todos los miércoles, los padres se fueron al cine. Los niños, dueños y señores de la casa, cerraron puertas y ventanas, y rompieron la bombilla encendida de una lámpara de la sala. Un chorro de luz dorada y fresca como el agua empezó a salir de la bombilla rota, y lo dejaron correr hasta que el nivel llego a cuatro palmos. Entonces cortaron la corriente, sacaron el bote, y navegaron a placer por entre las islas de la casa.
Esta aventura fabulosa fue el resultado de una ligereza mía cuando participaba en un seminario sobre la poesía de los utensilios domésticos. Totó me preguntó cómo era que la luz se encendía con sólo apretar un botón, y yo no tuve el valor de pensarlo dos veces.
-La luz es como el agua -le contesté: uno abre el grifo, y sale.
De modo que siguieron navegando los miércoles en la noche, aprendiendo el manejo del sextante y la brújula, hasta que los padres regresaban del cine y los encontraban dormidos como ángeles de tierra firme.
Meses después, ansiosos de ir más lejos, pidieron un equipo de pesca submarina. Con todo: máscaras, aletas, tanques y escopetas de aire comprimido.
-Está mal que tengan en el cuarto de servicio un bote de remos que no les sirve para nada -dijo el padre-. Pero está peor que quieran tener además equipos de buceo.
-¿Y si nos ganamos la gardenia de oro del primer semestre? -dijo Joel.
-No -dijo la madre, asustada-. Ya no más.
El padre le reprochó su intransigencia.
-Es que estos niños no se ganan ni un clavo por cumplir con su deber -dijo ella-, pero por un capricho son capaces de ganarse hasta la silla del maestro.
Los padres no dijeron al fin ni que sí ni que no. Pero Totó y Joel, que habían sido los últimos en los dos años anteriores, se ganaron en julio las dos gardenias de oro y el reconocimiento público del rector. Esa misma tarde, sin que hubieran vuelto a pedirlos, encontraron en el dormitorio los equipos de buzos en su empaque original. De modo que el miércoles siguiente, mientras los padres veían El último tango en París, llenaron el apartamento hasta la altura de dos brazas, bucearon como tiburones mansos por debajo de los muebles y las camas, y rescataron del fondo de la luz las cosas que durante años se habían perdido en la oscuridad.
En la premiación final los hermanos fueron aclamados como ejemplo para la escuela, y les dieron diplomas de excelencia. Esta vez no tuvieron que pedir nada, porque los padres les preguntaron qué querían. Ellos fueron tan razonables, que sólo quisieron una fiesta en casa para agasajar a los compañeros de curso.
El papá, a solas con su mujer, estaba radiante.
-Es una prueba de madurez -dijo.
-Dios te oiga -dijo la madre.
El miércoles siguiente, mientras los padres veían La Batalla de Argel , la gente que pasó por la Castellana vio una cascada de luz que caía de un viejo edificio escondido entre los árboles. Salía por los balcones, se derramaba a raudales por la fachada, y se encauzó por la gran avenida en un torrente dorado que iluminó la ciudad hasta el Guadarrama.
Llamados de urgencia, los bomberos forzaron la puerta del quinto piso, y encontraron la casa rebosada de luz hasta el techo. El sofá y los sillones forrados en piel de leopardo flotaban en la sala a distintos niveles, entre las botellas del bar y el piano de cola y su mantón de Manila que aleteaba a media agua como una mantarraya de oro. Los utensilios domésticos, en la plenitud de su poesía, volaban con sus propias alas por el cielo de la cocina. Los instrumentos de la banda de guerra, que los niños usaban para bailar, flotaban al garete entre los peces de colores liberados de la pecera de mamá, que eran los únicos que flotaban vivos y felices en la vasta ciénaga iluminada. En el cuarto de baño flotaban los cepillos de dientes de todos, los preservativos de papá, los pomos de cremas y la dentadura de repuesto de mamá, y el televisor de la alcoba principal flotaba de costado, todavía encendido en el último episodio de la película de media noche prohibida para niños.
Al final del corredor, flotando entre dos aguas, Totó estaba sentado en la popa del bote, aferrado a los remos y con la máscara puesta, buscando el faro del puerto hasta donde le alcanzó el aire de los tanques, y Joel flotaba en la proa buscando todavía la altura de la estrella polar con el sextante, y flotaban por toda la casa sus treinta y siete compañeros de clase, eternizados en el instante de hacer pipí en la maceta de geranios, de cantar el himno de la escuela con la letra cambiada por versos de burla contra el rector, de beberse a escondidas un vaso de brandy de la botella de papá. Pues habían abierto tantas luces al mismo tiempo que la casa se había rebosado, y todo el cuarto año elemental de la escuela de San Julián el Hospitalario se había ahogado en el piso quinto del número 47 del Paseo de la Castellana. En Madrid de España, una ciudad remota de veranos ardientes y vientos helados, sin mar ni río, y cuyos aborígenes de tierra firme nunca fueron maestros en la ciencia de navegar en la luz.
[Vou postar esse conto por que no futuro próximo acho q farei uma referência a ele...]
[Também por considerá-lo uma tragédia feliz em que todos no final terminam (sor)rindo]
[E por que ele me faz lembrar de Madrid... e que estive lá mas não nadei em mar de luz algum. Enfim...a viagem ainda assim valeu à pena haha ]
[Também por considerá-lo uma tragédia feliz em que todos no final terminam (sor)rindo]
[E por que ele me faz lembrar de Madrid... e que estive lá mas não nadei em mar de luz algum. Enfim...a viagem ainda assim valeu à pena haha ]
=)
quinta-feira, 28 de março de 2013
Do amor e suas particularidades
Ele chegou de longe, no começo com calma
Ela logo percebeu que ele vinha cheio de mésons
Relutou no começo, mas bósons de higgs foram inevitáveis.
Por fim, não resistiu ao seu gluon: ele a queria ela inteira
Passaram a noite aos pósitrons,
trocando quarks e léptons
trocando quarks e léptons
=)
["poema-partícula de idéia" inspirado na prova de mecânica estatística que acabei de fazer..]
[ou melhor, na qual acabei de me dar mal por conta de uma questão sobre essas partículas todas]
[Malditos glúons!!!]
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Prelúdio de um recesso ( ou "I'm not bullet proof")
[Antes de começar eu lhe darei duas opções:]
[i) uma canção com um fundo melancólico ou]
[ii) uma outra, com uma letra "relativamente" melancólica mas num ritmo de samba]
[ No entanto eu vou fazer disso uma escolha aleatória: ]
[cada um dos links abaixo se refere às canções acima;]
[ você deve escolher A ou B]
[( como matrix - pílula azul ou vermelha),]
[ e então ler o post ouvindo a música que tocar]
Caríssimos leitores,
sei que vcs, se existirem, são poucos. O fato é o seguinte: estou precisando dar uma parada. O blog já tem 3 anos de idade ( já há muito deixou de engatinhar ) e desde o primeiro post - em agosto de 2009 - muita coisa coisa mudou de lugar nesse meu mundo. Estou precisando parar pra me colocar no lugar: ando me sentindo meio vazio, sem inspiração e sentindo uma certa urgência em tomar conta de mim. Sei que às vezes - ao menos pra mim - quanto mais a gente vê uma coisa mais a gente gosta dela =/.... espero que o blog não lhes deixe órfãos por muito tempo.... acho que lá pro começo de abril eu estarei de volta.
[quem sabe?]
[...mas acho muito provável]
Deixo aqui minhas recomendações dos posts que acho bastante representativos e, em particular, gosto muito.
*Desenhos/cartoons:
Úmida manhã ou pr'os dias de chuva: um dos desenhos mais bonitos que eu já vi, que tem um significado lindo ( a depender de como e quem o assiste). Pra mim ele é cheio de significado. O post em si, de pouco antes de vir pr'os eua, foi feito depois de ter chovido a noite toda; acordei pela manhã, olhei pela janela da sala e vi que a rua onde eu morava havia virado um lago. A luz acabou logo depois de ter postado, então voltei a dormir pra tentar fugir do mundo que caia lá fora. Ainda guardo a sensação daquela manhã, o cheiro de umidade e tristeza daqueles dias, a sensação de refúgio que eu, por sorte, tinha naquele momento ( muitos desabrigados naqueles dias).
*Histórias/contos/causos:
Quelônio-errôneo-errante e Quelônio-errôneo-errante ( versão com desenhos): fiz logo que cheguei nos eua. Reencontrei o post recentemente, depois de terem me lembrado da história, e resolvi adicionar uns desenhos a ele.
O incrível caso do misterioso desaparecimento da lasanha foi um post inacreditável depois de uma noite muito engraçada na lapa em que terminei indo dormir na casa de um grande amigo de infância. Chegando lá, com aquela fome que bate na madrugada, fomos comer alguma coisa, colocamos uma lasanha no microondas e depois de alguns minutos, após o sinal de "pronto" do microondas, o abrimos e.... ( melhor vcs lerem )
A menina que comeu o cabide foi uma história que uma matemática amigona - colega de trabalho, que também estudou no mesmo instituto onde estudei - me contou sobre a infância dela (ela me contou isso quando eu morava do Rio, pouco antes de terminar o doutorado e regressar ao Chile ). Pena que na época não desenhava, por que realmente daria uma história e tanto.
*Desenhos que eu fiz ( em viagens etc)
Danada- Espanha - 2012 e "Dessa coisa que mete medo... pela sua grandeza" : resultado de uma viagem incrível na qual eu, dentre muitas coisas, revi amigos e descobri de novo oque é estar de bem com a vida e comigo mesmo. Os dois têm nome de música; o segundo uma música do Caetano que representou bem o clima do final da viagem ( tristeza^{ \infty}, voltar pra casa "sem nada" depois de todos aqueles dias etc etc).
Daquilo que vai pelo ralo: momentos psicodélicos ao escovar os dentes.
*Não categorizáveis ( meio poema, meio história, meio...):
O confete e a serpentina: "poeminha" metafórico feito pra uma menina que eu gostava um monte.
No próximo verão ( ou "Let me stand next to your fire"): outro post pra mesma menina, só que num momento de saudade desenfreada e sofrida. A inspiração que veio de um fato "curioso": minha bicicleta ter ficado presa na neve com o cadeado congelado.
Well...essencialmente é isso. Nos vemos em breve ( abril, certo?).
Já saudade, abraços e beijos,
Rafaello
B, 16 de fevereiro de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)