Interpretar uma peça ( de música), para mim que não penso/foco a técnica, é algo que só ocorre quando estou num estado de espírito muito tranquilo: é a serenidade de desenvolver e crescer ao longo de erros, de novidades, de enganos e de surpresas. É a sobriedade de saber suas limitações e do quanto você ainda tem que se esforçar para superá-las. Me surpreender com o belo que já (ou)vi mil vezes... mas que nem por isso deixa de ser belo: como se me apaixonasse várias vezes pela mesma mulher e em cada vez a intensidade fosse diferentemente única e surpreendentemente linda... o "mesmo" quadro com outras cores... bailarinas do Degas, estudos de Pablo Picasso, o colorido abstrato nas telas de Kandinsky, "o respingo" de genialidade nos traços que não existem em Pollock... no colorido vivo de um Miró...
[Estou "estudando" o trecho dos 2:18 aos 8:20,]
[mas se você nunca ouviu deveria ouvir desde o começo]
[Acho que o fato de o vídeo estar com alguns defeitos deixa a interpretação mais próxima da minha...]
[... "excessivamente" imperfeita e humana]
[hahaha]
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