É... eu bem achava que o post #100 da sessão vida nipônica fosse ser nobre como um samurai, leve como uma gueisha, embebido em zen budismo. Nobre, nobre até a último ponto final.
Mas não... a vida é cheia de supresas. E tá bom, você há de ler esse post e pensar "isso não é mais um blog, é um muro de lamentações!"
Calma, leitor afoito... calma... isso ainda é um blog... só que a vida anda com tantos percalços que tá difícil não relatá-los aqui. Falar sobre oque: sobre o tempo? Pois veja: tempo também está uma merda. Hoje, por exemplo, voltando pra casa, levei um belo capote de bicicleta, e saí com os glúteos contundidos.
Isso... caí de bunda mesmo. Por sorte não vinha carro na sequência, pois se tivesse... [melhor nem pensar]
Foi uma noite difícil. Depois do acidente voltei pra casa pianinho, andando devagar como um monge pra ver mais outros dois acidentes. "Devagar, pequeno gafanhoto", pensava eu, tendo acabado de beber do cálice da sabedoria que é a dor.
No caminho do ciclista, há black ice em cada esquina pra alguém se estabefar. Quem que escreveu isso mesmo... Chico? Só sei que caiu como uma luva...bom, caiu pior que isso, como um piano em queda livre jogado do Empire States. Pra aliviar teria que parar nas casas de massagem ali da zona noturna da cidade... quem sabe aquelas senhoritas de mãos destras não aliviariam minha dor? "É na bunda, moça... mas pega leve, viu... tá doendo ainda". E olha que até sei falar bunda em japonês... mas pega leve vai com jeitinho... aí me complica... abri mão do "sonho" de massagem nas nádegas e voltei pra casa mesmo, pedalando como uma tartaruga (um caminho que leva em geral 20 min me levou 1 hora.. pra você ver o quão imediantemente sábio este que vos escreve se tornou.
A dor engrandece o homem. E haja emplastro pra ajudar nessa tarefa!
Vou lá, queridos leitores, pro meu mest (messy + nest), dormir quentinho, de bundinha pra cima :P
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