Hoje acordei muito cedo pra ir nadar... peguei a bicicleta molhada pela água da chuva que passou pela cidade no meio da noite enquanto eu dormia, coloquei meus pisca-piscas (plural disso é?), capacete, e saí pela manhã ainda noite.
O encontro como visto da lua |
Pq eu estou escrevendo isso? Bom... acho que isso me fez pensar na hora que seria incrível uma rua que não pudesse ser atravessada, ou uma cidade onde não se pudesse viver. Parece não fazer sentido, né? Bom, digo isso por ter vindo à cabeça um vídeo do Norman Mclaren com o Ravi Shankar no qual há uma cadeira que não quer que sentem nela. Ou seja, a cadeira perde sua funcionalidade por não querer ser usada?
A Chairy Tale by Claude Jutra & by Norman McLaren, National Film Board of Canada
Engraçado - pra não dizer besta - imaginar que as coisas nascem com uma função: que bocas nascem para cantar, beijar e comer, que canções nasçam para serem cantadas, que teoremas nasçam para serem provados, que vidas se criem para serem vividas e ruas para serem atravessadas.
A tempo: essa história me lembra o "causo" do quelôneo errante, que me foi rememorada por um amigo durante uma viagem.
[Último post na casa do meu amigo (que tem internet)]
[Sexta feira está chegando, não vou mais conseguir postar nada tão cedo...]
[...boas ou más notícias... espero que boas]
Um comentário:
Essa sexta-feira está é me deixando assustado... como se eu estivesse pra fazer uma escalada sem corda por um penhasco horrívelmente íngreme; umas horas vc sente a força que ainda está dentro de você, o vigor dos músculos e vitalidade, noutras vc se sente um tanto aterrorizado por uma possível queda.
O melhor é saber que depois disso "tudo" terá uma resposta, oque é um alento =)
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