terça-feira, 1 de outubro de 2013

Rememorando

[Digitado no.celular..]
[Formatação a ser arrumada]

Estou visitando uma cidade na carolina do norte que lembra muito o college town em que vivo.. exceto que aqui tem menos o jeitão midwest, é um pouco mais calor, entre outras pequenas coisas. E como sempre, qdo viajo, dou a sorte de encontrar umas boas almas a facilitar meu caminho (como um casal de senhores - sam and larry- que me deu uma carona do.aeroporto pra cá...só pq eu perguntei como fazer o.trajeto que, coincidentemente, era próximo ao deles).

Isso tudo - o clima, andar por estas cidades americanas espaçadas e dispersas construídas mais.pra carros do.que pra.pessoas - me faz lembrar ( e muito) dos meus primeiros.dias nesse país. E ñ me lembro com nostalgia ou tristeza, mas com a impressão de que era oque deveria ter sido feito.

Parece que, nos momentos de calmaria e paz, a gte ñ só consegue se reinventar -caso necessário, mas também redescobrir uns pedaços de nós mesmos que ficaram pra trás. Seria como redescobrir um rumo... que na verdade, ainda em.sendo vago e 'blurry", nunca deveria ter saído do horizonte.

Tropecei nisso no caminho, onde termino por hoje:

" Os poucos dias em que deixei à deriva o tempo, quando não sabia com certeza oque faria além de partir, foram dias lentos de calmaria, de clima terrível, de péssimo humor. Não e não. Mil vezes a perspectiva de enfrentar a pior tempestade do que as mornas calmarias sem rumo, sem ir a lugar algum.

Foram esses, é gozado, os únicos dias em que me senti só. Quando deixei os planos à deriva e permiti que as coisas acontecessem sem.saber delas, onde iriam parar."

Amyr Klink, entre dois pólos.

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