Na hora me lembrei de um trecho do 1984. Melhor começar explicando o contexto: um cara vive numa sociedade mais que totalitária, onde cada casa possui algo que, em português, foi traduzido como teletela- um aparelho que registra oque você faz em casa, como uma câmera. Teoricamente há pessoas analizando/assistindo/observandounvindo os dados que são coletados. Esse cara ( que não me lembro o nome agora), tem uma fagulha de pensamento libertário e começa a registrar num diário oque pensa. Como ele deixa o diário em casa e tem medo que alguém entre e leia oque ele escreve, ele sai de casa e deixa o diário numa gaveta, não sem antes deixar um grãozinho de areia em cima da capa do livro. Quando ele volta, verifica sempre se o grãozinho está lá.
Bom, como vc deve ter imaginado, isso não impede que o diário seja lido por agentes do Estado sem que ele perceba =/ É, pessoal... assim que me senti ontem.
Lembrei-me também que preciso terminar os desenhos pros monstros que vão habitar o espelho do banheiro; algo que, inicialmente, tinha um significado, ganhou outro - ou melhor, mais um: meus monstros seriam como carrancas a me proteger desses maus espíritos que tentam entrar aqui na casa branca. Ainda não fiz muitos esboços; alguns deles estão abaixo.
[A bem da verdade, eu queria era adicionar um vídeo do Koji Yamamura chamado " A child's metaphysics", que é muito bom]
[Infelizmente não o encontrei um que desse prum "embedding" aqui =/ ]
[Mas nesse site tem, ó]
[A começar pelo último, um estudo em vermelho pro monstro do espelho]
[Este mais ficou parecendo um cachorro =P ]
[Foi um dos primeiros que fiz]
[Este me veio durante uma aula muito chata sobre covering spaces/maps... ]
[A professora havia feito uma figura que era como uma espiral se projetando num círculo - como uma sombra]
2 comentários:
Grande Rafael!
Este post me lembrou uma história do Steven Wright:
http://www.youtube.com/watch?v=vroWEVKnsWE&feature=endscreen
Será que você já conhece?
Se estiver com muita pressa você pode começar a ver desde o minuto 2:47...
Forte abraço
hahaha eu ainda não estou paranóico não, Léo, embora é bem possível que meus móveis tenham sido trocados por réplicas perfeitas e eu só tenha me dado conta agora
Abraços, e obrigado pelo link
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