Ontem me veio uma explicação de por que isso tudo acontece: a renuncia e a escolha, por mais distintas que sejam, acontecem sempre simultaneamente. Isso faz com que, embora não sejam idênticas, elas sejam indissociáveis, o que torna mais difícil de vê-las separadamente. Talvez, para tanto, precisássemos de um grande colisor de escolhas , observar o resultado num detector e ver como isto tudo se dissocia em partículas de renúncia, particulas de bom senso, particulas de falta do que fazer, partículas de vá para a direita, vá para a esquerda... ciência de verdade.
Logo, a escolha e a renuncia sempre vão parecer a mesma coisa aos olhos dos homens, embora elas estejam sempre juntas somente por suas naturezas, não por serem idênticamente uma mesma coisa.
Acho que é assim que termina
=)
ps: quanto à foto, trata-se um experimento do colisor de hádrons. No nosso novo colisor, os experimentos dariam resultados semelhantes..ao menos visualmente.
4 comentários:
ADOREI! Como as duas faces da moeda! A ansiedade está em não se ter esse tal desse colisor para expor inclusive o avesso - ao se considerar o tempo linear. Mas sabe que as coisas podem se complicar? E para tempo e espaço não-absolutos? E se a face da renúncia não for absoluta, como aparenta a face escolhida? O homem é resultado das escolhas ou... o avesso também dele participa - já que caminham juntos? Melhor ficar com o tempo linear aristotélico, não? A sabedoria prática. Cegueira funcional. E por falar nisso, vou parando por aqui pq chegou mais um se queixando de baixa acuidade visual... Baccio
Não poderia ter terminado de forma melhor!
Mandou bem, Araúuuuujo!
Então, K & Cia., não existe tempo e espaço absoluto neste colisor de concepções filosóficas por que na velocidade dos átomos só existe a luz, e nada que tenha massa pode chegar a tal ligeireza (é um conceito relativístico). Neste caso, o tempo e o espaço deixam de ser absolutos e só existe o tempo da escolha e o tempo da renúncia.
Segue daí então que se vc está andando ao lado da escolha e olha pra renúncia, esta começa a andar pra trás e então as duas deixam de ser a mesma coisa (e vc, em nenhum momento, deixa de andar pra frente, entende?)
Concluindo: a face da escolha nunca é absoluta, é algo pra lá de relativo
=)
Obrigado, Babi!
E mais: vc pode usar o colisor de concepções filosóficas tbm. Até te empresto ele (se vc for cuidadosa), mas dá pra construir um fácil com copos de café feitos de isopor rsrs
=P
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