"Since I had nowhere permanent to stay, I had no interest whatever in keeping treasures, and since I was empty-handed, I had no fear of being robbed on the way" [Matsuo Bashô , The records of a travel-worn Satchel]
domingo, 24 de agosto de 2014
sábado, 9 de agosto de 2014
A small step to a higher order
Poutz.... fico aqui pensando se o problema todo está na natureza da singularidade... "será que eu devo ir pruma ordem mais alta? Será que estou alterando a ordem da singularidade em algum momento e não me dei conta?"
Me pergunto, da mesma forma que você deve estar se perguntando "que merda é essa da qual ele está falando???!!! ".
Acredite, eu também estou perdido. Pedalo num dia chuvoso, volto pra casa num dia chuvoso... me pergunto se alguém no mundo se preocupa com meus problemas além de mim... certamente ninguém. Me pergunto o quanto desses problemas são na verdade meus e quanto são deles. Matemática é psicoterapia algumas vezes... me pego engalfinhado com problemas, me descabelo por eles, enquanto deveria ser paciente com os mesmos. Será que eu tranquei o cadeado da bicicleta? Divago, mas ainda assim caminho. Vou pra sessão do supermercado da qual mais gosto... talvez haja felicidade/joy nisso... um dia de perguntas bestas. Todas as verduras estão murchas... é, talvez hoje não seja um bom dia pra me perguntar algumas coisas (inclusive perguntas bestas). Talvez seja, isso sim, questão de dar um tempo e, em algum outro dia, quando elas estiverem de mais bom humor e boa vontade, voltar a elas. Aí quem sabe as coisas pareçam mais frescas e verdes.... nada como verduras tristes e cabisbaixas que não tive coragem de trazer pra casa hoje. Ou será que eu falava das minhas perguntas?
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
Fora de tempo
Acordo cedo pensando em me me dar um abraço, mas já é tarde: já estou na cozinha preparando meu café. Como um zumbi, não me dou conta dos minutos a mais que passo dormindo. Perco-a-hora-poutz! Levanto-me e, como num repente e ainda pensando no abraço não entregue ao seu dono, corro pra cozinha disposto então a me dar um beijo de surpresa...mas já é tarde: não estou mais em casa. Me espero por diversas horas, penso ando posso estar, alimento idéias, boas, ruins... vejo se estou online... me envio uma mensagem, mas não obtenho resposta. Num ato de desatino, saio em desvario ao meu encontro. "Devo estar no trabalho!!", digo pra mim mesmo. Chego lá ofegante, correndo.. mas nem toda a pressa faz com que me encontre. Já é tarde... talvez tenha esperado demais... não estou mais lá, nem em lugar algum.
Volto pra casa, pensando na sorte que seria me encontrar no caminho. Engano-me... não sei onde estou... "epa! Acho que me vi"... mas não... só um reflexo num vidro. Chego em casa e vejo que me perdi por pouco: passei em casa... droga... sempre por um triz.
Espero pacientemente diante do cair da noite mas não dou o ar da graça. Decido ir pra cama. Caio no sono... acordo com um barulho. "-Alguém cantando". Por um segundo acredito que sou eu chegando, mas parece ser só um bêbado na rua.
Abro os olhos...
suspiro.
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